Presidente da Santa Casa diz que greve poderia ter sido evitada

“Os salários estão em dia. Direitos estão mantidos. A única coisa que estamos devendo para a enfermagem é uma resposta de quanto será o reajuste. É porque vamos dar reajuste e não aumento como estão reivindicando”. O desabafo é do presidente da junta administrativa da Santa Casa de Campo Grande, Jorge Martins, que diz não […]

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“Os salários estão em dia. Direitos estão mantidos. A única coisa que estamos devendo para a enfermagem é uma resposta de quanto será o reajuste. É porque vamos dar reajuste e não aumento como estão reivindicando”. O desabafo é do presidente da junta administrativa da Santa Casa de Campo Grande, Jorge Martins, que diz não entender porque o corpo de enfermagem do hospital entrou em greve antes de sua resposta.

O setor de enfermagem da Santa Casa está em greve há dois dias e para Jorge Martins a junta interventora não exauriu ainda com a categoria todas as possibilidades de negociação. “Não entendo porque fazer um movimento deste que só traz uma imagem negativa do hospital, que é referência em saúde no Estado. Este tipo de atitude não ajuda em nada. Cada um deveria estar em seus postos de trabalho, atendendo a população com qualidade, enquanto chegássemos a um consenso”, diz.

Jorge Martins questionada do porquê do Siems (Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem de Mato Grosso do Sul) não deflagrar greve em outros hospitais como, por exemplo, Corumbá, Dourados ou outros locais da rede hospitalar. “Toda vez escolhem a Santa Casa. Eles deveriam saber que estão lidando com saúde e isto é muito sério. A população não pode ficar neste fogo cruzado”. (Matéria editada para correção de informação).

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