Presidente da OAB-MS diz que acompanhará investigações sobre ataque ao Midiamax
A Seccional de Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil vai sugerir à Secretaria de Segurança Pública de MS a criação de uma delegacia especializada em crimes cibernéticos. O presidente da entidade, Leonardo Avelino Duarte, visitou a sede do Midiamax e disse que a OAB-MS vai acompanhar as investigações sobre os episódios que deixaram […]
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A Seccional de Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil vai sugerir à Secretaria de Segurança Pública de MS a criação de uma delegacia especializada em crimes cibernéticos. O presidente da entidade, Leonardo Avelino Duarte, visitou a sede do Midiamax e disse que a OAB-MS vai acompanhar as investigações sobre os episódios que deixaram o jornal fora do ar na semana passada.
“Nosso mundo está cada vez mais cibernético e os crimes nesse ambiente virtual são cada vez mais comuns. Todos estamos expostos, porque os ataques são muitos. Todo mundo recebe emails falsos todos os dias, por exemplo, e não temos a quem recorrer”, analisou.
Segundo Duarte, Mato Grosso do Sul precisa de uma estrutura de investigação preparada para a realidade dos crimes cometidos com uso das novas tecnologias de comunicação, como a internet.
Ataque ao Midiamax: OAB-MS quer esclarecimentos
Leonardo classificou os recentes episódios que redirecionaram o endereço do Portal Midiamax para sites fora do país e impediram que os leitores acessassem os conteúdos jornalísticos como “gravíssimos”.
Ele aproveitou a visita para dizer ao sócio-diretor do portal jornalístico, Carlos Eduardo Naegele, que a OAB será parceira do jornal no acompanhamento das investigações.
“No momento em que um ataque é dirigido através da internet contra um órgão da imprensa, toda sociedade tem que exigir total empenho para esclarecimento do caso. Esse ataque contra o Midiamax foi um crime gravíssimo contra a liberdade de imprensa e a OAB não deixará de cobrar as investigações até o fim”, garantiu o presidente da Ordem.
Com relação à fragilidade da legislação brasileira no ambiente cibernético, Leonardo disse que é uma das poucas áreas em que faltam leis no Brasil. “Todos sempre dizem que o Brasil tem leis demais, porém neste caso costumo dizer que nossa legislação ainda é invertebrada. Faltam leis para regular as relações no mundo cibernético”, pondera.
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