O presidente da Câmara Municipal de , Jaime Sandin (DEM) acusa a primeira dama do município, Márcia Bárbara Arantes, de te-lo agredido verbalmente, na sexta-feira (10), logo após o término da sessão plenária. Segundo ele, só não foi agredido fisicamente porque o genro dela que também é vereador, Francisco de Paula Ribeiro Júnior (PT) a retirou do local da confusão.

Segundo Jaime Sandin, durante a sessão do dia 10 ele fez denúncias contra a administração do prefeito Adão Arantes (PDT) como, por exemplo, descuido com a saúde e sistema habitacional público. “Deixam faltar remédios para a população e ainda andam divulgando uma lista de contemplados com casas que ainda não existem”, acusa.

Jaime sandin afirma que logo após o término da sessão ele e sua esposa entraram em seu veículo em direção à chácara onde moram, que fica a 20km do perímetro urbano da cidade. A casa do prefeito fica quase em frente ao prédio da câmara, onde estava a primeira dama e outras pessoas. “A gente estava passando quando ela {1ª dama} mandou parar que ia quebrar a minha cara. Eu parei e ela foi fazendo a volta por trás do carro e chingando com palavrões. Quando estava bem perto de me agredir o genro dela {Francisco Júnior} a retirou de lá e levou pra dentro da casa”, detalha.

O presidente da câmara afirma que esta é a terceira vez que teve problemas com a administração de Adão Arante. A primeira, conta, foi em março de 2009, quando o prefeito teve o diploma cassado sob a comprovação de crime eleitoral. “O juiz mandou eu assumir a prefeitura. Daí o prefeito conseguiu uma liminar em Campo Grande e invadiu o gabinete, me agrediu fisicamente e me tirou, com outros aliados, a socos pra fora da sala. Eles rasgaram até meu terno”, diz.

A segunda agressão, segundo Jaime foi por conta de um pedido seu para instaurar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para apurar irregularidades no Executivo Municipal. O pedido foi negado, por meio de votação dos vereadores. “Depois disto, aliados do prefeito foram pra frente da minha casa, soltarm fogos de artifício, deram tiros pro alto e falavam palavras quem nem dá pra falar”, conta.

Nos três casos, o presidente da câmara afirma que registrou boletins de ocorrência, inclusive no último episódio fez nas policias militar e civil. A reportgem tentou falar com o prefeito Adão, porém o telefone da prefeitura não foi atendido.