Prefeitura de Dourados diz que Sindicato “usa” professores em movimento político
Mobilização é liderada pelo Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em campanha por reajuste de 40% do salário dos professores
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Mobilização é liderada pelo Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação em campanha por reajuste de 40% do salário dos professores
A mobilização liderada pelo Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação (Simted), tendo como pano de fundo a campanha por reajuste de 40% do salário dos professores, tem interesses políticos e tenta desestabilizar a atual administração municipal. Com boa parte dos membros de sua diretoria militando na política partidária, o Simted adota dois pesos e duas medidas quando o assunto é negociação salarial com a administração municipal.
O sindicato que incita os professores da Rede Municipal de Ensino a fazer greve por melhores salários é o mesmo que no governo municipal anterior liderou um movimento para pedir redução desses mesmos salários, sob a alegação de que a administração passada enfrentava dificuldades financeiras.
“O sindicato que agora cobra um reajuste de 40% para os professores é o mesmo que em 2001 foi até a Câmara de Vereadores e propôs uma redução de R$ 50 no salário desses profissionais, alegando que a administração que se iniciava naquele ano estava com dificuldades. Isso deixa claro que trata-se de um movimento político, pois não existe a mínima condição de repor em um ano toda a defasagem salarial que se acumulou durante oito anos”, afirmou a secretária municipal de Educação, Marlene Vasconcelos.
Na sexta-feira, a prefeitura ratificou aos representantes do Simted a proposta de reajuste salarial de 6% a partir de 1º de abril, mesmo índice que será concedido a todos os demais servidores municipais.
“Além de a prefeitura não ter recursos para absorver o impacto de um reajuste desse tamanho, não existe nem mesmo meios legais para uma medida dessa. A Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe o administrador público de gastar mais de 60% da arrecadação com salários”, completou a secretária. Segundo ela, a prefeitura não teria como manter os salários em dia e corre o risco de entrar em colapso financeiro caso adote o reajuste reivindicado pelo Simted.
A postura política com que o Simted trata a negociação salarial dos professores é nítida. Basta analisar o comportamento do sindicato nos anos anteriores à atual administração. Se no passado recente o Simted foi até a Câmara para pedir a redução do salário dos servidores que representa, atualmente o sindicato adota medidas totalmente radicais, fazendo paralisação e incitando os professores a deflagrar uma greve por tempo indeterminado.
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