Prefeito quer rodoviária “mesclando” universidade e comércio

O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) promete empenho pessoal para transformar a antiga rodoviária Heitor Laburu – desativada em 1º de fevereiro – em um pólo universitário. “Dois terços da rodoviária pertencem à prefeitura da Capital. São dois mil metros quadrados; dá para abrigar as universidades. Na outra parte o comércio continuará funcionando […]

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O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) promete empenho pessoal para transformar a antiga rodoviária Heitor Laburu – desativada em 1º de fevereiro – em um pólo universitário. “Dois terços da rodoviária pertencem à prefeitura da Capital. São dois mil metros quadrados; dá para abrigar as universidades. Na outra parte o comércio continuará funcionando e atenderá os estudantes”, planeja Nelsinho, que falou sobre o assunto, nesta manhã, durante a apresentação do plano de revitalização do centro da Capital, na Planurb.

O prefeito avalia que a rodoviária é um local propício para receber a universidade. “O entorno tem características para abrigar universitários, com hotéis e lanchonetes”, disse. Nelsinho informou que, para transformar a antiga rodoviária em um pólo universitário, precisará da ajuda do governo estadual. Ele diz que o governador teria ainda mais uma sugestão para incrementar o projeto, mas não revela qual é.

Nesta semana, representantes de três instituições de ensino superior visitaram o local. A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e Uningá (Unidade de Ensino Superior Ingá Ltda), interessadas em instalar cursos, fizeram uma avaliação preliminar.

A concretização do projeto depende do acerto de vários detalhes, como o espaço que cada universidade pretende ocupar, além da forma jurídica para cessão do local às instituições.

Inicialmente, o plano de revitalização do centro da cidade sugeriu que a rodoviária abrigasse os comerciantes do Camelódromo, mas eles se recusaram. Hoje, ao deixar o Planurb, Nelsinho disse que o problema ficará para o prefeito que assumir em 2013.

O Camelódromo foi construído no meio de uma via e tornou-se um obstáculo para o prolongamento da mesma. Para técnicos da prefeitura, em alguns anos a retirada do comércio popular dali será inevitável.

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