O presidente da Câmara Municipal, Paulo Siufi, também defendeu o apoio à ministra Dilma
Após ter anunciado que estaria na linha de frente da reeleição de André Puccinelli (PMDB), mas que não se via na obrigação de apoiar o mesmo candidato a presidente que ele, o prefeito de campo grande, Nelsinho Trad (PMDB) fugiu da polêmica quando indagado sobre o assunto nesta manhã.
Questionado sobre a avaliação de lideranças do PMDB segundo as quais não é bom para o partido que prefeito e governador se dividam nas eleições, Nelsinho foi sucinto. “Essa é uma questão vai ser discutida mais pra frente”, informou após reunião no UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Vila Almeida.
André ainda não anunciou quem apoiará a presidente, mas estima-se que ele esteja mais próximo do tucano José Serra enquanto que Nelsinho não pretenderia demonstrar ingratidão ao governo Lula, por isso, estaria mais inclinado a pedir votos para Dilma Rousseff.
O posicionamento político de Trad na sucessão presidencial veio à tona nesta semana diante da liberação, pelo governo federal, de linha de crédito R$ 55 milhões a prefeitura de Campo Grande, recurso que já pode ser gasto com o projeto conhecido como mobilidade urbana.
Essa verba foi disponibilizada até agora, ano de eleição, para apenas duas prefeituras do país, uma delas Campo Grande. A outra, também comandada por um peemedebista, é a cidade do rio de janeiro. A intenção do Planalto seria captar o apoio de prefeitos do PMDB para a candidatura de Dilma Rousseff à presidência.
O presidente do PMDB Esacheu Nascimento criticou o prefeito. Ele afirma que o partido prefere candidatura própria a aliança com José Serra (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT). Além do mais, ele avalia que o prefeito deve se submeter as decisões do partido.