Prefeita de Três Lagoas afirma que município não tem condições de administrar água
A prefeita Márcia Moura (PMDB) afirmou que Três Lagoas não tem infraestrutura adequada para administrar o sistema de abastecimento de água e esgoto do município, atualmente realizado pela Sanesul. A declaração da prefeita foi feita na tarde desta quarta- feira (10) durante entrevista coletiva realizada em seu gabinete, e que contou com a presença do […]
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A prefeita Márcia Moura (PMDB) afirmou que Três Lagoas não tem infraestrutura adequada para administrar o sistema de abastecimento de água e esgoto do município, atualmente realizado pela Sanesul.
A declaração da prefeita foi feita na tarde desta quarta- feira (10) durante entrevista coletiva realizada em seu gabinete, e que contou com a presença do presidente regional da Sanesul, José Carlos, entre outros representantes da empresa.
O objetivo da entrevista foi o de repassar dados a respeito dos investimentos que foram e estão sendo realizados em Três Lagoas pela empresa. Tudo isso, em razão do contrato de concessão entre prefeitura e Sanesul que se encerra em janeiro do próximo ano.
Em seu pronunciamento, a prefeita disse que a Sanesul nunca investiu em Três Lagoas como nos últimos quatro anos. Para ela, isso se deve ao bom trabalho e exigência do atual governo do Estado, comandado por André Puccinelli.
Todavia, o presidente da empresa declarou que a Sanesul sempre investiu no município, não como deveria, mas concordou com a prefeita que os grandes investimentos foram e estão sendo realizados na gestão de Puccinelli.
Nos últimos anos, segundo eles, foram investidos em Três Lagoas mais de R$ 25 milhões em obras “Isso demonstra a vontade de um governo sério”, ressaltou a prefeita.
Márcia Moura disse que, após um estudo aprofundado, chegou- se a conclusão que a prefeitura não teria condições de administrar os serviços.
No entanto, a prefeita tentou tranqüilizar a população que, caso aconteça a renovação do contrato com a Sanesul não será como o atual. Ela informou que, até por lei federal a empresa teria de cumprir uma série de exigências, as quais segundo ela, a prefeitura vai cobrar.
A prefeita antecipou ainda que existe a possibilidade de constar no contrato uma cobrança mais justa a população.
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