PMs já fazem ronda no posto do Vila Almeida

Policiais estiveram nesta tarde na unidade; pacientes reclamam da morosidade na unidade 24 horas e falta de médico

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Policiais estiveram nesta tarde na unidade; pacientes reclamam da morosidade na unidade 24 horas e falta de médico

Um dia após o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB) reafirmar que vai exigir a presença de policiais militares no posto 24 horas do Vila Almeida e a contratação de mais médicos em fevereiro a segurança já começa a ser reforçada. Policiais militares já fizeram a ronda na unidade de saúde.

Nesta terça-feira (26), segundo informações, quatro policiais militares, além de guardas municipais, fizeram a segurança na unidade de saúde.

Ocorre que de um lado as pessoas reclamam da morosidade. Do outro, os funcionários sofrem o ônus da falta de médicos.

Maria (*), 37, está no oitavo mês de gestação. Leitora do Midiamax, moradora do bairro, ela disse que chegou passando mal no posto às 11 horas e conseguiu atendimento apenas às 15 horas. “A gente sabe que até consulta particular demora, mas aqui no Vila Almeida é descaso mesmo”.

Dona Maria Aparecida, moradora da rua Yokohama que fica próxima do posto de saúde da Vila Almeida, afirma que está aguardando atendimento desde das 11h25 desta terça-feira e até agora não conseguiu passar pelo médico. “Isso aqui está um caos. Eu vim ontem para ser atendida, esperei mais de 5 horas. Tive que voltar hoje e ainda não fui atendida. Isso é um absurdo”, reclamou a mulher que está com infecção renal.

Ela disse ainda que os funcionários da unidade de saúde atendem a população com má vontade. “Eles são pagos para nos atender dá melhor forma possível, mas o que acontece aqui é bem diferente”, disparou.

Como os ânimos dos pacientes no local estão acirrados, foi preciso acionar os policiais militares. Na mesma unidade de saúde, um paciente morreu com suspeita de dengue hemorrágica e a situação de epidemia tem provocado revolta dos pacientes.

Os médicos também não querem mais trabalhar nessa situação e ameaçam pedir demissão. Na unidade do Tiradentes por exemplo, dois médicos já pediram afastamento por conta da falta de estrutura de trabalho. (Colaborou Reginaldo Coelho)

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