PM prende mulheres com crack e cocaína em Amambai

A Polícia Militar prendeu, na manhã dessa quinta-feira (4), duas mulheres com porções de crack e cocaína.

Segundo a polícia a droga seria para alimentar pontos de venda de drogas, as chamadas “boca-de-fumo”, na cidade, em Amambai.

Segundo a PM, há meses informações davam conta que Lucila trazia drogas da região de Ponta Porão para alimentar bocas-de-fumo em Amambai.

Um trabalho de monitoramento foi realizado e no início da manhã dessa quinta, após nova informação de que a acusada teria embarcado em um ônibus em Ponta Porã com destino a Amambai, os policiais se prepararam para agir.

De acordo com a Polícia Militar, Lucina foi seguida desde que desembarcou do ônibus até a chegada na residência de Márcia, onde a droga seria armazenada.

A mulher foi abordada pelos policiais e durante vistoria em sua bagagem, uma sacola de mão, e em revista pessoal na então suspeita, foi encontrada a droga, parte estava na mochila que Lucila carregava e parte escondida nas partes íntimas da acusada.

Diante da situação, as duas, Lucila, que estava com a droga e Márcia, que segundo a polícia, iria guardar o entorpecente, foram encaminhadas para a Delegacia de Polícia Civil de Amambai para serem tomadas as providências cabíveis.

Segundo a PM, na residência de Márcia também foram apreendidos, aparelhos celulares, papel alumínio que supostamente seria usado para embalar a droga, dinheiro e uma arma de brinquedo que se assemelha a uma arma verdadeira.

Lucila é mulher de preso acusado de manter “boca-de-fumo”

Lucina Santa é mulher do detento Valdeir Neto, de 40 anos. Geada, que cumpre pena de 6.9 anos de cadeia no regime semi-aberto do EPAM (Estabelecimento Penal de Amambai) após ter sido preso em 2008 com 100 quilos de maconha, em Amambai, apesar de “preso”, é acusado de manter boca-de-fumo, na cidade.

No dia 2 de outubro, véspera do primeiro turno das eleições, ele havia sido preso pela PM com pedras de crack, celulares e chips de celulares.

De acordo com a polícia, na época Geada foi acusado de vender drogas nas proximidades da mesma Escola Dr. Fernando Corrêa da Costa.

Como ele prestava serviço em troca de redução de pena no Cemitério Municipal Santo Antônio, que fica ao lado da instituição de ensino, ele usava o cemitério para esconder as pedras de crack.