Pelo celular em presídio, membro de facção criminosa faz ameaças de morte

Um jovem de 19 anos suspeito de ter ligação com uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios do país está sendo acusado de ameaçar de morte um homem de 42 anos morador no bairro Parque São Carlos em Três Lagoas. De acordo com o boletim de ocorrência registrado por E.C.S, ontem (22) […]

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Um jovem de 19 anos suspeito de ter ligação com uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios do país está sendo acusado de ameaçar de morte um homem de 42 anos morador no bairro Parque São Carlos em Três Lagoas.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado por E.C.S, ontem (22) por volta das 17 horas ele recebeu uma ligação de J.P.P.C, onde o jovem disse que se a vítima não deixasse sua filha ir até a Penitenciaria de Segurança Média (PSM) visitá-lo, ele iria mandar alguém “pegar” a esposa do mesmo na porta do local onde ela trabalha.

O detento ainda ameaçou mandar matar E.C.S, e o alertou dizendo que não era para ele desacredita não, se não a vítima iria ver o que lhe aconteceria.

A vítima explicou na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) que desde que J.P.P.C foi preso por investigadores da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), ele constantemente realiza ligações de um telefone celular em tom de ameaças e ainda fez com que a sua filha A.C viesse da cidade de Americana no estado de São Paulo onde estava trabalhando para Três Lagoas.

E.C.S salientou que L.A.G.B e J.R.S confeccionaram duas declarações onde afirmam serem testemunhas da união estável entre sua filha A.C e o acusado J.P.P.C. Ele frisou à Polícia Civil que tal situação é inverídica.

PRESO

J.P.P.C foi preso no mês de fevereiro deste ano sob a acusação de ter assassinado um adolescente de 16 anos dentro de sua residência no bairro Guanabara.

No dia em que foi preso ele declarou que praticou o crime sozinho e que matou o adolescente por foi ameaçado pela vítima C.H.N há um ano.

Na ocasião, a polícia informou à imprensa que o crime aconteceu depois que a vítima prestou depoimento na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) sobre a morte de B.T.V de 17 anos que tem relação com a morte do jovem L. H. P de 16 anos, que foi encontrado morto em uma estrada vicinal às margens da rodovia MS-395 no dia 20 de janeiro deste 2010.

B. V. era o principal suspeito da morte de L.H.P. Sendo assim, a morte de V., P. e C. estão correlacionadas. Segundo o delegado da DIG Ailton Pereira de Freitas, a morte dos três jovens, principalmente de V. e C. foi encomendada por uma facção criminosa.

A suspeita é de que B.V tenha adquirido droga para revender e não repassou o dinheiro para a organização.

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