Passagem aérea para voo nacional atinge menor valor em oito anos
O preço médio da passagem aérea nacional ficou em R$ 256,13 no mês de abril, o menor valor desde 2002, quando o governo começou a realizar o levantamento de preços das tarifas do setor. A informação divulgada nesta quinta-feira (22) é da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Para comparar as tarifas aéreas, a agência […]
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O preço médio da passagem aérea nacional ficou em R$ 256,13 no mês de abril, o menor valor desde 2002, quando o governo começou a realizar o levantamento de preços das tarifas do setor. A informação divulgada nesta quinta-feira (22) é da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Para comparar as tarifas aéreas, a agência usa os valores nominais atualizados pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) – a inflação oficial do governo. Os dados levam em conta o valor da passagem informado pelas companhias aéreas.
Segundo a Anac, os preços estão mais acessíveis porque a concorrência está cada vez mais acirrada no setor. A redução do valor das tarifas ocorreu em um mês em que a procura por voos domésticos cresceu 23,5%.
Comparação de preços
As passagens aéreas nacionais ficaram 23,9% mais em conta no mês de abril na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Anac. Em relação a março de 2010, as tarifas estão 7,5% mais baratas.
O preço médio pago por passageiro para cada km voado (valor que corresponde ao indicador Yield Tarifa e que compõe o preço médio final da tarifa aérea) foi de R$ 0,39, o que representa um recuo de 24,6% em relação ao mesmo mês de 2009 e de 7,4% na comparação com março deste ano.
Entre janeiro e abril deste ano, a tarifa média para os voos domésticos ficou em R$ 272,44 – uma queda de 47% em relação ao mesmo período de 2004, quando uma passagem aérea custava, em média, R$ 514,42. O preço por km voado em 2010 é de R$ 0,40 em média.
Para realizar a pesquisa, são computados os valores entre origem e destino do bilhete aéreo – independente das escalas e conexões – comercializado pelas empresas brasileiras em 67 rotas domésticas.
O indicador considera a distância entre a origem e o destino em km e a quantidade de bilhetes comercializados em cada perfil de tarifa. O levantamento considera somente as tarifas para passageiros consideradas públicas.
Ou seja, a pesquisa exclui as tarifas corporativas (negociadas entre as companhias aéreas e outras empresas), de fretamento (negociadas com as agências de turismo) e assentos oferecidos gratuitamente ou com desconto diferenciado (para tripulantes, funcionários, crianças que não ocupam assentos, programas de milhagem e endosso de passagem).
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