Considerado um dos maiores parques urbanos do mundo, o Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, terá agora um novo gerenciamento, voltado ainda mais às questões de preservação do meio ambiente do local. Ainda ligada ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), a gerência do parque sai da área administrativa do instituto e passa para a Gerência de Unidades de Conservação (GUC), de acordo com decreto publicado nesta terça-feira (26).

“Agora várias questões ambientais do parque serão levadas em conta. Até então víamos um uso um tanto irregular da área, com shows e fácil acesso dos visitantes à mata. Não quer dizer que não haverá mais apresentações no parque, acontece que agora o uso para estes fins terá um novo regulamento, com um controle mais rigoroso, que evite incidentes tanto em relação à fauna, quanto à própria segurança do público”, observa o gerente de Unidade de Conservação, Leonardo Tostes Palma.

Segundo o gerente, a nova administração terá o papel de revisar o regulamento do parque, de olho na preservação ambiental. “Temos de fazer este novo regulamento no menor prazo possível para diminuir o impacto ambiental já sofrido pelo parque”, afirma. Além disso, as novas regras devem servir de base para a criação do regulamento do Parque do Prosa, porém, para este será formulado um plano de manejo.

O novo gerenciamento também prevê a revitalização do Parque das Nações Indígenas. “Como nós temos uma boa arrecadação proveniente de compensações ambientais, vamos aplicar estes recursos próprios na revitalização do parque e isso vai beneficiar também o Parque do Prosa.

Isso é importante por vários motivos, principalmente porque a fauna não se limita só ao Prosa”, diz Leonardo. De acordo com o gerente, as ações ambientais serão refletidas até na captação de água do Prosa, o que beneficia a fauna local.

Outro projeto da nova gerência do parque é oferecer projetos de educação ambiental para a população que utiliza o local para atividades. O novo regulamento do Parque das Nações, segundo Leonardo Palma, pode trazer até mudanças que permitem passeios de bicicleta no local.

Leonardo lembra ainda que mais alterações devem acontecer na área de lazer do campo-grandense. Além da implantação do Aquário do Pantanal, com recursos do MS Forte, em fevereiro deve sair uma licitação para abertura de um acesso ao Parque do Prosa pelo Parque das Nações Indígenas.