O candidato do PSDB à Presidência da República, , criticou hoje o kit do governo com cartilhas, livros e cartazes que pede voto para mulheres. O material foi distribuído pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres e inclui um discurso de seis páginas da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff. “É mais um capítulo do uso da máquina governamental. Aparentemente, a candidata não se sente em condições de andar sozinha. Tem sempre que estar apoiada na máquina do governo federal. Isso não é bom para o processo eleitoral,” criticou Serra.

“O governo é mantido por impostos de todos nós, de todo o Brasil, e não para fazer campanha eleitoral, mas para servir a população”, acrescentou, durante visita ao comercial de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, nesta sexta-feira. Ao ser indagado se entraria na Justiça contra a história da cartilha, Serra enfatizou. “Isso é com o partido”.

Serra ainda voltou a defender a participação de Dilma em debates. “Para a própria campanha, a candidata (ficar) oculta não é uma boa”. Ele rechaçou, porém, a proposta de um “confronto”. “Nada de confronto, mas sim uma coisa gentil, baseada em ideias e em conteúdo. É do que o Brasil precisa hoje”, afirmou.

Indagado sobre o fato do governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB) ter citado seu nome em oficiais, Serra disse que Goldman não estava fazendo campanha. “Não preciso que se peça votos para mim em São Paulo. São Paulo é o meu Estado. Eu mesmo vou pedir votos em São Paulo”.