Para Lula, tentativa de golpe no Equador foi ‘burrice’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou nesta sexta-feira (1º) a suposta tentativa de golpe no Equador. “Hoje, os golpistas se deram conta da burrice que fizeram tentando dar o golpe no [presidente do Equador] Rafael Correa”, disse Lula após participar de inauguração da República Terapêutica e do Consultório de Rua para Dependentes Químicos, […]

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repudiou nesta sexta-feira (1º) a suposta tentativa de golpe no Equador. “Hoje, os golpistas se deram conta da burrice que fizeram tentando dar o golpe no [presidente do Equador] Rafael Correa”, disse Lula após participar de inauguração da República Terapêutica e do Consultório de Rua para Dependentes Químicos, em São Bernardo do Campo.

Correa enfrentou um forte protesto de policiais após decidir retirar uma série de benefícios econômicos dos militares e da polícia, dentro de seu plano de austeridade e enxugamento do setor público. O governo decretou estado de exceção depois de denunciar que enfrenta uma tentativa de golpe de Estado.

“O que aconteceu no Equador é condenado por todos os presidentes democráticos do mundo”, afirmou Lula. “Todos nós apoiamos a democracia e a manutenção de Rafael Correa no poder”, concluiu. Lula disse que telefonou para Correa, mas não conseguiu falar com ele.

Reunião

O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Patriota, viajou nesta sexta-feira para Quito, no Equador, para participar de reunião de chanceleres dos países-membros da União de Nações Sul-americanas (Unasul) e prestar apoio ao presidente Rafael Correa.

Patriota estava em Buenos Aires, onde representou o presidente Lula em reunião convocada com urgência pela presidente argentina, Cristina Fernández, e seu marido, o ex-presidente e atual secretário-geral da Unasul, Néstor Kirchner. Estiveram presentes na reunião os presidentes da Bolívia, Evo Morales; do Uruguai, José Mujica; da Venezuela, Hugo Chávez; do Peru, Alan García; da Colômbia, Juan Manuel Santos, e do Chile, Sebastián Piñera.

O presidente Lula não foi a reunião porque está acompanhando o processo eleitoral no Brasil. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, está no Haiti.

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