Padrasto que abusou de enteada vai para o presídio masculino
O padrasto acusado de estuprar a enteada de 12 anos de idade no Distrito de Albuquerque, na última terça-feira, confessou ter abusado sexualmente da menor de acordo com o delegado Gustavo Bueno, que cuida do caso. A menina passou por um exame de conjunção carnal que comprovou que houve o abuso. Outro laudo foi pedido […]
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O padrasto acusado de estuprar a enteada de 12 anos de idade no Distrito de Albuquerque, na última terça-feira, confessou ter abusado sexualmente da menor de acordo com o delegado Gustavo Bueno, que cuida do caso. A menina passou por um exame de conjunção carnal que comprovou que houve o abuso. Outro laudo foi pedido pelo delegado para saber se a lesão causada foi recente. Também foi solicitada a coleta de material genético do padrasto que será encaminhado à perícia. O acusado, de 44 anos, e que criava a menina desde o primeiro ano de vida dela, disse aos policiais que estava embriagado no momento do estupro.
Gustavo Bueno ressaltou a importância da denúncia da mãe, com quem o acusado tem dois filhos, para solucionar o caso. “A mãe agiu de forma muito sábia. Ao saber do fato, ela foi para a casa do vizinho e sem contar ao marido, ligou para a Polícia Militar que foi até o local para realizar a prisão”, explicou ao Diário. Outro fator importante, de acordo com o delegado, foi o depoimento da garota. “A menina foi muito firme, a convicção dela acabou sendo a minha também”, comentou. O Conselho Tutelar acompanhou o caso para garantir os atendimentos necessários à menor. O padrasto foi autuado em flagrante e foi encaminhado para o Presídio Masculino de Corumbá. O caso foi configurado como Estupro de Vulnerável, quando acontece o estupro ou atentado violento ao pudor praticado contra uma pessoa menor de 14 anos ou com alguma debilidade física ou mental. Se condenado, o acusado pode pegar de 8 a 15 anos de reclusão.
O estupro
O caso aconteceu na noite de terça-feira, 30, no Distrito de Albuquerque. A menina contou que retornava de uma mercearia junto com o padrasto. Ambos pegaram um atalho e nesse momento, o homem, de posse de uma faca, mandou que a enteada deitasse no chão. A vítima disse que tentou fugir, mas foi agarrada pelo acusado, que tirou as roupas dela e em seguida começou a violentá-la.
A garota gritava: “Para pai”, e ele respondeu: “Esquece que sou seu pai”. Depois mandou que a enteada fizesse sexo oral nele e diante da recusa, voltou a violentá-la sexualmente. O padrasto ameaçou matar a mãe e os irmãos da adolescente, caso ela contasse o que aconteceu. Ao chegar em casa, a mãe da garota estranhou o comportamento dela. O padrasto disse que ela havia caído da bicicleta, mas a garota contou que havia sido estuprada. A mãe da menina acionou a Polícia Militar, que juntamente com uma guarnição da Polícia Militar Ambiental, foi até o distrito e deteve o acusado.
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