Nunca disse que o BB quebrou meu sigilo, afirma vice do PSDB

Em um novo capítulo da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao presidenciável pelo PSDB, José Serra, desta vez as atenções se voltam para o Banco do Brasil. Em depoimento prestado à PF (Polícia Federal) no início de agosto, Eduardo Jorge, vice-presidente do partido, contou que recebeu informações de terceiros que só poderiam ter sido […]

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Em um novo capítulo da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao presidenciável pelo PSDB, José Serra, desta vez as atenções se voltam para o Banco do Brasil. Em depoimento prestado à PF (Polícia Federal) no início de agosto, Eduardo Jorge, vice-presidente do partido, contou que recebeu informações de terceiros que só poderiam ter sido acessadas por sua conta bancária.

Eduardo Jorge contou que nunca afirmou, nem à PF, que o Banco do Brasil teria quebrado o seu sigilo, mas apenas que tinham sido violados dados referentes ao BB que não poderiam ter saído de suas declarações de imposto de renda – que também foram vasculhadas.

– Eu nunca disse que o banco quebrou o meu sigilo. Pode ter havido, hipoteticamente, uma quebra de sigilo sem ter sido feita dentro do banco. Basta que, por alguma razão, o banco tenha comunicado esse depósito para alguém, o que é possível.

No último dia 30 de agosto, a Justiça Federal, a pedido da PF, ordenou que o Banco do Brasil entregasse os dados do sistema de controle. A investigação quer saber se algum funcionário do banco teria entrado nas contas de Eduardo Jorge sem qualquer motivo relacionado a trabalho.

Um alto funcionário do Banco do Brasil afirmou que considera “um absurdo” o envolvimento da instituição no caso.

– É uma empresa listada na Bolsa, temos acionistas a quem prestar contas. Não somos massa de manobra política.

Oficialmente, o banco divulgou uma nota na qual afirma que lamenta a exposição da empresa e que “até o momento, não foi identificado qualquer fato que indique violação de sigilo, nem que aponte nessa direção”.

Indagado sobre quais teriam sido esses depósito e se eles tinham importância para o rumo das investigações, o vice-presidente do PSDB preferiu não responder.

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