Crime ambiental foi registrado no cruzamento das ruas 15 de Novembro e Ambrozina, em Campo Grande; responsáveis ainda não foram punidos

Novas mudas já substituem as onze árvores envenenadas bem no Centro de Campo Grande. A Polícia Civil não sabem quem pode ter cometido o crime ambiental e a Prefeitura também não pôde aplicar as multas previstas por lei. O motivo, as árvores serem situadas em frente à duas áreas, uma municipal, e outra da construtora Plaenge.

Quem passar pelo trecho, no cruzamento das ruas 15 de Novembro e Ambrozina, na Vila Mandetta, pode ver novas mudas já plantadas.

A Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) determinou no início da semana o corte das onze árvores envenenadas, que ficavam pela calçada distribuídas em ao menos 200 metros.

No dia 17 de agosto do ano passado, o Midiamax denunciou o caso. O MPE (Ministério Público Estadual) também apura a suspeita de crime ambiental.

Há pelo menos 1 ano, um veneno foi aplicado por aspersão (spray) nos troncos e folhas das espécies Resedá e Ligustra, segundo o laudo policial.

No lugar das árvores mortas foram plantadas outras da mesma espécie.

Crime

Em setembro a Semadur concluiu o laudo assinado pela engenheira agrônoma Carla Batistoti e agente fiscal de Meio Ambiente Cleonice Zanella, ambos da Semadur. As árvores foram mortas por aspersão (spray). O agrotóxico teria sido absorvido pelas folhas e conduzido por todo o sistema cujo resultado foi a morte, segundo informações do laudo. As folhas caíram e todas as árvores secaram.

A Decat (Delegacia Especializada contra Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) concluiu o inquérito sobre o caso.