No Sul, Marina critica lei estadual para o ambiente
A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou na quarta-feira, 30, as propostas do novo Código Florestal que transferem para os Estados a competência para baixar legislação sobre questões ambientais. A medida, segundo ela, poderia gerar uma “guerra ambiental” em que Estados e municípios poderiam tentar atrair investimentos privados mediante redução de exigências de […]
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A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, criticou na quarta-feira, 30, as propostas do novo Código Florestal que transferem para os Estados a competência para baixar legislação sobre questões ambientais. A medida, segundo ela, poderia gerar uma “guerra ambiental” em que Estados e municípios poderiam tentar atrair investimentos privados mediante redução de exigências de proteção à natureza.
Marina foi a única, entre os presidenciáveis, a participar de sabatina da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs)que encerrou o 30. º Congresso de Municípios do Estado. Serra cancelou a viagem por causa da definição de seu vice e Dilma Rousseff (PT) recusou o convite – ela tem evitado expor-se em eventos que reúnam integrantes de sua base envolvidos na disputa eleitoral.
A candidata do PV evitou comentar as dificuldades que seu concorrente José Serra (PSDB) teve para encontrar um vice. Preferiu destacar as diferenças entre as duas campanhas, ressaltando a “tranquilidade” com que montou sua chapa. “Prefiro trabalhar os méritos do meu vice a ficar discutindo problemas daqueles que estão cheios de temeridades em relação a seus processos internos”, afirmou, a respeito do empresário Guilherme Leal – que definiu como “p essoa com trajetória associada à responsabilidade ambiental e social e empresário que tem o respeito de seus pares”.
Desastres ambientais. Otimista, a candidata afirmou que sua posição nas pesquisas já evoluiu de 3% até 12%, de acordo com diferentes institutos. Falando a cerca de 250 pessoas, quase todas vinculadas a prefeituras gaúchas, Marina prometeu reativar o Fundo Nacional de Defesa Civil para evitar que a cada catástrofe, como as cheias no Nordeste, as prefeituras fiquem dependendo de liberação de recursos por medidas provisórias. “Precisamos ter um fundo para ser aplicado nesses momentos de forma transparente, com liberação rápida, evitando o direcionamento para a base desse ou daquele ministro”, explicou, numa referência à constatação de que cerca da metade das verbas para programas de prevenção foram encaminhadas à Bahia, Estado do ex-ministro da Integração Geddel Vieira Lima.
Otimista, a candidata afirmou que sua posição nas pesquisas já evoluiu de 3% até 12%, E disse acreditar que a preferência por seu nome vai aumentar.
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