No Santos, Adilson quer dar continuidade ao trabalho de Dorival

Em seu primeiro pronunciamento como técnico do Santos, Adilson Batista declarou que quer continuar o trabalho de Dorival no Santos. “Queremos continuar com o belo trabalho do Dorival e dando sequência com o Marcelo”, afirmou nesta terça-feira, na Vila Belmiro.

Após 29 dias desempregado, depois de ser demitido pelo Corinthians no dia 10 de outubro, o técnico foi anunciado como o novo treinador do Santos na última segunda-feira e se apresentou na Vila Belmiro já nesta terça. Sua principal missão será vencer o tri da Copa Libertadores da América em 2011.

Contudo, ele deve assumir apenas no dia 6 de dezembro, um dia após o término do Campeonato Brasileiro. Até lá, o interino Marcelo Martelotte continua treinando a equipe. Porém, o novo treinador já inicia desde já o planejamento para a próxima temporada e alguns nomes já começam a ser especulados para reforçar o elenco alvinegro.

“Não falei em nomes com a direção. Primeiro acertamos, teremos uma conversa durante a semana e com calma, para passar tranquilidade. Por enquanto, não existe nome e nem lista nenhuma”, disse, quando perguntado sobre a contratação de Thiago Heleno, zagueiro do Corinthians.

“Gostaria de dar as boas vindas ao Adilson, nosso técnico, com o perfil que o Santos procurava. Coerente, vencedor, acho que o Adilson tem uma história como jogador e técnico que são exemplares em termos de Brasil. É uma pessoa transparente, sincero, objetivo, o estilo dos times que ele treina têm o histórico do Santos, jogam para a frente, para ganhar. Era isso que faltava para entrarmos na Libertadores”, afirmou o presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, feliz pela contratação.

Para contratar Batista, o time alvinegro abriu mão e cedeu às exigências do treinador, que vai trazer seu auxiliar técnico Ivair Júnior e o preparador físico José Mário Campeiz. Além disso, Adilson exigiu a contratação do preparador de goleiros Oscar Rodriguez, do Atlético-MG.

Horas antes de conversar com a imprensa pela primeira vez como comandante santista, ele visitou as instalações do CT Rei Pelé acompanhado por Fernando Silva, assessor do presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro.

Fracasso no Corinthians:

Mandado embora do Corinthians com apenas 17 partidas no cargo, ele conquistou um pífio aproveitamento de 49% dos pontos disputados. Foram apenas sete vitórias, contra seis derrotas e quatro empates que fizeram a equipe paulistana despencar na tabela.

Quando o treinador assumiu, o time corintiano era o líder do Campeonato Brasileiro – caiu para terceiro lugar no dia da demissão de Batista. Além disso, clube alvinegro marcou 33 gols e sofreu 23 com o técnico na direção.