Na defesa, advogado de Ari Artuzi quer arquivamento da CPI da Saúde na Câmara

O presidente da CPI, vereador Elias Ishy (PT) recebeu na tarde de ontem (3) a defesa de Artuzi e terá um prazo de cinco dias para analisar todos os pontos apresentados pelo advogado.

O advogado Carlos Marques, que defende o prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi, pediu o arquivamento da CPI (Comissão parlamentar de Inquérito) que investiga irregularidades no setor de saúde da Prefeitura.

O presidente da CPI, vereador Elias Ishy (PT) recebeu na tarde de ontem (3) a defesa de Artuzi e terá um prazo de cinco dias para analisar todos os pontos apresentados pelo advogado.

Além do arquivamento o advogado Carlos Marques alega o principio da ampla defesa para pedir que a CPI ouça dezenas de testemunhas.

O advogado pediu os nomes e endereços dos diretores de patrimônio que passaram pela Secretaria Municipal de Saúde nos anos de 2007, 2008 e 2009 e também dos funcionários que “cuidavam” do abastecimento de combustíveis dos veículos.

Na defesa Marques também que se inclua no rol de testemunhas os funcionários da empresa Taurus Card que fornecia os combustíveis para os veículos da Secretaria de Saúde.

Elias Ishy explicou que o advogado Carlos Marques apenas questionou “as formalidades” da CPI em oito pontos diferentes. A defesa de Artuzi contesta também várias questões relacionadas ao uso de combustíveis apontando “erros de planilha” para justificar o consumo.

O presidente da CPI afirmou que nos próximos cinco dias vai se debruçar em cima da defesa de Artuzi juntamente com a assessoria jurídica da Câmara para decidir quais os próximos passos a ser tomado. Ishy adiantou que será necessário ouvir as testemunhas pedidas pela defesa e acredita que antes do findar de 2010 a CPI será encerrada.

Já no dia 13 vence o prazo de dez dias dado pela Câmara Municipal de Dourados para que o prefeito Artuzi e o vice-prefeito Carlinhos Cantor (PR) apresentem defesa ante as acusações das CP (Comissões Processantes) abertas para a cassação de ambos por quebra de decoro no exercício das funções públicas por envolvimento nas denuncias de corrupção contidas nas Operações Owari, Brothers e Uragano da Polícia Federal.