Murilo fala em disputar prefeitura e fazer “governo de coalizão”

O vice-governador Murilo Zauith (DEM) admitiu hoje disputar a prefeitura de Dourados caso sejam realizadas eleições extraordinárias no município como querem políticos e entidades de classe locais. Contudo, esclareceu que está à espera do desfecho das comissões processantes da Câmara de Vereadores que podem cassar o prefeito afastado Ari Artuzi (sem partido) e o vice […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O vice-governador Murilo Zauith (DEM) admitiu hoje disputar a prefeitura de Dourados caso sejam realizadas eleições extraordinárias no município como querem políticos e entidades de classe locais. Contudo, esclareceu que está à espera do desfecho das comissões processantes da Câmara de Vereadores que podem cassar o prefeito afastado Ari Artuzi (sem partido) e o vice Carlinhos Cantor (PR).

Murilo falou sobre o assunto ao final da manhã deste sábado no programa Hora da Verdade da rádio Grande FM de Dourados. O vice-governador concorreu à prefeitura em 2008 quando perdeu para Artuzi por cerca de 5,5 mil votos, ficando em segundo lugar na disputa.

Após um ano e nove meses de mandato, Artuzi e seu vice foram presos na Operação Uragano (Furacão em italiano) da Polícia Federal por envolvimento em esquema de fraudes em licitações e distribuição de propinas. Também foram presos nove dos 12 vereadores, secretários, assessores e empresários.

Na entrevista à rádio, Murilo disse que a classe política deve se unir em um eventual processo eleitoral fora de época. Ele citou que o escolhido pela população terá dois anos de mandato e que terá que se dedicar a resolver as pendências financeiras e burocráticas da cidade. Ele pregou um “governo de coalizão” em benefício da cidade.

A Câmara de Dourados pretende encerrar ainda neste mês os processos que podem culminar com a cassação dos mandatos de Artuzi e Cantor. Para que sejam convocadas eleições diretas é preciso que as cassações ocorram até 31 de dezembro quando ainda faltarão dois anos de mandato do prefeito. Do contrário, ocupa a prefeitura o nome escolhido para ser presidente da Câmara de Vereadores.

Conteúdos relacionados