Apoiadores de ambos candidatos tentam atrair os vices, Temer e Índio, nesta fase da campanha

Líderes de expressão nacional são esperados em Mato Grosso do Sul neste segundo turno da corrida presidencial. Todas as agendas ainda dependem de confirmação, mas a expectativa é de que ao menos quatro nomes de peso entre os quais os candidatos a vice de Dilma Rousseff (PT) e de José Serra (PSDB), respectivamente Michel Temer (PMDB) e Índio da Costa (DEM), façam campanha no Estado.

Além da tentativa de atrair Temer, os apoiadores de Dima Rousseff estão fechando agenda com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Já os apoiadores de José Serra vivem a expectativa de confirmar a vinda de Índio da Costa e do governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Na manhã de hoje, o senador Valter Pereira (PMDB) disse que a vinda de Alexandre Padilha já está praticamente acertada. O ministro deve participar de reunião com prefeitos apoiadores da petista, em Campo Grande, na segunda-feira, dia 18. O evento está previsto para acontecer no Hotel Vale Verde a partir das 18 horas.

Também na segunda-feira, Valter deverá manter contato com Temer para saber sobre a disponibilidade dele de vir ao Estado neste segundo turno. O vice de Dilma era esperado no primeiro turno das eleições, mas não conseguiu conciliar a agenda.

Por telefone, a assessoria de imprensa de Temer informou que ele tem sim a intenção de viajar a MS, mas tudo dependerá da organização das lideranças locais e da agenda do deputado. Nesta semana, Temer esteve em Cuiabá, capital do Mato Grosso.

Serristas

Conforme os tucanos, a agenda de Índio da Costa e Geraldo Alckmin em Mato Grosso do Sul pode ser confirmada ainda hoje pela senadora Marisa Serrano (PSDB) que está tratando pessoalmente do assunto.

A ideia é de que Índio e Alckmin façam agenda conjunta no Estado na próxima quinta-feira, dia 21. O objetivo dos tucanos é de que eles participem de atividades na Capital e em Dourados.

Por hora, não está prevista a vinda de nenhum dos dois presidenciáveis ao Estado. Ambos se concentram em regiões com maior densidade eleitoral.

Mato Grosso do Sul está entre os oito estados nos quais Dilma teve menos votos que José Serra. No Estado, Dilma teve cerca de 517 mil votos (39%) e o tucano mais de 550 mil (42%).

O desempenho do tucano, inclusive, foi melhor em cidades importantes como Campo Grande onde Dilma teve 32,6% e Serra 42,2% dos votos. Em Dourados, o placar foi ainda melhor para Serra que teve 48,7% dos votos contra 33,5% de Dilma.