MS tem 319 mil eleitores que nunca foram à escola ou são analfabetos
Mato Grosso do Sul tem 319.448 eleitores que se declararam analfabetos ou que apenas lêem e escrevem sem mencionar escolaridade por provavelmente nunca terem freqüentado salas de aula. O grupo se divide em 240.138 que afirmam ler e escrever e 79.310 que se admitem analfabetos. Juntos, eles representam 18.76% do eleitorado estadual que é de […]
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Mato Grosso do Sul tem 319.448 eleitores que se declararam analfabetos ou que apenas lêem e escrevem sem mencionar escolaridade por provavelmente nunca terem freqüentado salas de aula. O grupo se divide em 240.138 que afirmam ler e escrever e 79.310 que se admitem analfabetos. Juntos, eles representam 18.76% do eleitorado estadual que é de 1,7 milhão de pessoas, segundo dados do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral).
A maior concentração de eleitores analfabetos ou que apenas lêem e escrevem sem escolaridade foi constatada em Campo Grande, maior colégio eleitoral do Estado com 541 mil votantes. Na Capital, o número de eleitores analfabetos é de 9,6 mil e que apenas lêem e escrevem é de 42,2 mil.
Nacionalmente, são 27 milhões de eleitores nessa situação no cadastro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Desses, 8 milhões são analfabetos e 19 milhões declararam saber ler e escrever sem terem ido à escola. No total, há 135,8 milhões de eleitores no país em 2010.
A maior parcela do eleitorado estadual, 36,28%, no entanto, declarou ter ensino fundamental incompleto. A segunda maior parcela que representa 18,03% ou 306.973 eleitores têm ensino médio incompleto.
Apenas 4,21% do eleitorado de Mato Grosso do Sul fez algum curso superior ou 71.680 pessoas, número inferior ao de analfabetos. Há ainda outros 56.662 ou 3.33% dos eleitores que conseguiram ingressar em uma faculdade, mas não terminaram o curso. Veja na tabela abaixo todas as faixas de escolaridade do eleitorado de MS.
Analfabetismo no País
O número de 27 milhões de eleitores que são analfabetos ou nunca freqüentaram escola significa que a cada cinco pessoas aptas a votar neste ano, uma é analfabeta ou nunca frequentou uma escola.
A pior situação é no Nordeste: enquadram-se em um desses grupos 35% dos eleitores. No Sudeste, são 12%.
Os dados de escolaridade do TSE e TREs são uma estimativa, já que são fornecidos pelos eleitores no momento em que eles vão tirar o título e só atualizados caso ocorra uma revisão do cadastro.
O percentual de eleitores que nunca frequentaram a escola caiu de 23,5% na última eleição presidencial, em 2006, para 20,5% neste ano.
O voto das pessoas com menos instrução e menos informação tende a ter menos ideologia e mais personalismo, diz o cientista político Fábio Wanderley Reis, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais.
Por isso, diz, Dilma Rousseff (PT) é quem tem mais condições de angariar votos desse grupo, uma vez que se beneficia da associação com a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Reis ressalva, por outro lado, que também têm grande influência os programas sociais e o aumento da renda dos mais pobres.
(Com reportagem da Folha de São Paulo)
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