A promotora Sara Francisco Silva, do Ministério Público Estadual, está reunida desde as 14h com o presidente da junta administrativa, Jorge Martins, e outros gestores da Santa Casa de Campo Grande.
 

Segundo informações, a intenção é procurar um entendimento para a atual situação do hospital, que passa por vários problemas financeiros e de gestão nos últimos anos e inclusive está sob intervenção desde 2005.

Nos meses de julho e agosto, o hospital enfrentou uma greve no setor de enfermagem que para ser resolvida foi necessário intervenção do Ministério do Trabalho. Em entrevista ao Midiamax no final de agosto, Jorge Martins garantiu que o hospital iria revisar os contratos terceirizados para equilibrar as finanças.

Segundo ele, o hospital tinha prejuízo na prestação de serviços ao SUS (Sistema Único de Saúde), pois os valores pagos pelo convênio eram menores do que o que era realmente gatos. “A Santa Casa é um hospital que presta serviços e recebe por isso. Prestamos serviços ao SUS e temos prejuízo, porque a tabela é defasada e não atende aos valores dos procedimentos que temos de pagar. Temos os convênios, mas essa receita diminuiu, gira em torno de 8%. Aqui, 92% da nossa receita é proveniente do SUS. A remuneração dos empregados cobre 80% da nossa receita”, disse ele na ocasião.

O MPE informou que se manifestará sobre o teor da reunião somente após pronunciamento da promotora Sara Francisco.