Morte de “Rogerinho” com tiro disparado em briga de trânsito completa um ano

Há exatamente um ano, uma briga de trânsito entre o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 60 anos, e Aldemir Pedra Neto, 20 anos, causou a morte trágica do menino “Rogerinho”, o Rogério Mendonça, de apenas 2 anos. Ele foi atingido por um tiro disparado por Agnaldo contra o carro que era dirigido por Aldemir, tio do […]

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Há exatamente um ano, uma briga de trânsito entre o jornalista Agnaldo Ferreira Gonçalves, 60 anos, e Aldemir Pedra Neto, 20 anos, causou a morte trágica do menino “Rogerinho”, o Rogério Mendonça, de apenas 2 anos. Ele foi atingido por um tiro disparado por Agnaldo contra o carro que era dirigido por Aldemir, tio do garotinho.

Nesta quinta-feira (18), familiares do menino e amigos se reúnem na igreja São José às 19h, no centro da Capital, para uma missa.

Agnaldo e Aldemir discutiram por causa do trânsito na região central de Campo Grande. Os tiros foram disparados pelo jornalista na avenida Mato Grosso quase esquina com a rua Rui Barbosa. Rogerinho estava no banco traseiro de uma caminhonete dirigida pelo tio.

O jornalista disparou cinco tiros contra a caminhonete ocupada por Aldemir, pela irmã de Rogerinho, na época com 5 anos, e o avô do garoto, João Afonso Pedra, 52 anos, que também foi atingido por um disparo no queixo.

Agnaldo alega que teria atirado porque quatro quarteirões antes havia levado uma “fechada” e discutido com o tio da criança, que o teria agredido e ameaçado. A justiça negou o pedido de revogação da prisão preventiva do jornalista no mês passado.

A decisão foi do juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Campo Grande, com base no parecer do Ministério Público Estadual.

O jornalista argumentou por meio de advogado que sua prisão preventiva havia sido decretada porque ele não foi encontrado pelo oficial de justiça na residência em Praia Grande, litoral paulista. Com isso, Agnaldo continuou preso no Instituto Penal de Campo Grande (IPCG).

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