Uma pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) morreu na noite da última quarta-feira (24) vítima de uma doença desconhecida, que está sendo investigada por especialistas da área médica, no Rio. Segundo a fundação, Neide Miyazaki, 51, chegou com o marido de viagem no domingo (21), foi internada às 17h de segunda-feira (22) com uma forte gripe e morreu dois dias depois. O marido da vítima também apresentou os mesmos sintomas e permanece internado nesta sexta-feira no hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

De acordo com o relatório médico do hospital, Neide apresentou febre alta, tosse e desconforto respiratório de instalação progressiva que se iniciou, segundo a paciente, no último dia 15. ‘O quadro da pesquisadora evoluiu com insuficiência respiratória e choque circulatório refratário ao uso de drogas vasopressoras, além de insuficiência renal aguda’, informou por telefone a unidade.

Os médicos suspeitavam que o casal estivesse com a gripe A H1N1. Foi colhido material para exames e na noite desta quinta-feira (25) a Fiocruz afirmou que os primeiros resultados dos exames descartaram a nova gripe.

A administração do hospital Rio Mar informou que o marido da pesquisadora continua internado em observação em um quarto comum, mas passa bem e seu quadro é estável. A Fiocruz informou também que coletou amostras de sangue do casal e o resultado dos novos exames deve sair em cinco dias.

Retorno de viagem

O casal retornou de uma viagem de férias nos Estados Unidos no último domingo (21). No dia seguinte, eles resolveram procurar a emergência do hospital particular, na Barra da Tijuca (zona oeste), já que que os sintomas da doença se agravaram.

A Secretaria municipal de Saúde também confirmou que os laudos preliminares deram negativo para o vírus H1N1 e disse que, por enquanto, vai monitorar o caso e esperar o resultado final dos exames para tomar providências. O Ministério da Saúde disse também que só vai se manifestar depois que souber a causa da morte da pesquisadora.