A candidata do , Marina Silva, defendeu nessa segunda-feira (20) em Recife os programas de transferência de renda, especialmente o Bolsa Família. Segundo ela, um dos méritos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi ter proporcionado alternativas, por meio dos programas sociais, para as pessoas que antes não tinham perspectivas de melhoria de qualidade de vida. Marina lembrou que “sentiu na pele” as dificuldades de quem não tem perspectivas por ter sido analfabeta até os 16 anos e trabalhado como doméstica durante parte de sua vida.

“Conheço a realidade do Nordeste de ver e sentir”, disse Marina, lembrando que os pais dela nasceram na região e que acompanha os relatos de dificuldades de quem vive ali. “O que precisa aqui é um investimento sério. Vou manter o Bolsa Família. Quero um programa social que dê oportunidade de manter a qualidade [de vida]”, afirmou.

Marina passou a segunda-feira (20) na capital pernambucana. Durante o dia, ela fez campanha no centro da cidade. A candidata visitou o comércio tradicional de Recife e depois foi ao lançamento do livro sobre a vida dela – Marina, a Vida por uma Causa, da jornalista Marília de Camargo César. À noite, ela participou de um debate promovido pelo Sistema Jornal do Comércio – que reúne duas redes de televisão, oito rádios, um portal na internet e um jornal impresso.

No debate, Marina respondeu a perguntas feitas pelos candidatos do , José Serra, e do P-SOL, Plínio Sampaio, além de jornalistas. Inicialmente, a proposta era centralizar a discussão em questões do Nordeste. Mas o debate foi ampliado. A candidata do PV defendeu o desenvolvimento sustentável como alternativa para o desenvolvimento econômico do país e a liberdade de imprensa. Também disse apoiar a do Rio São Francisco.

A candidata do PT, Dilma Rousseff, não participou do debate. O mediador do debate, o jornalista Carlos Nascimento, afirmou que a assessoria da candidata alegou problemas de agenda.