Marina é fator decisivo neste domingo

O dia da eleição chega com uma dúvida sobre a realização de um segundo turno em face do crescimento da candidata Marina Silva, do PV, nos últimos 10 dias. O PT reconhece a ascensão da ex-companheira, atribui-a ao escândalo na Casa Civil que levou à exoneração de Erenice Guerra, mas não a considera suficiente para […]

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O dia da eleição chega com uma dúvida sobre a realização de um segundo turno em face do crescimento da candidata Marina Silva, do PV, nos últimos 10 dias. O PT reconhece a ascensão da ex-companheira, atribui-a ao escândalo na Casa Civil que levou à exoneração de Erenice Guerra, mas não a considera suficiente para evitar a vitória de Dilma Rousseff nesta domingo.

É uma posição formal que esconde uma preocupação menos otimista de que a vitória dada como certa no primeiro turno possa escorregar por entre os dedos, ainda que por uma margem mínima de votos. Sabe o PT que a chamada “onda verde”, na verdade, não tem qualquer relação com uma súbita conscientização ecológica de parcela do eleitorado que migrou para Marina.

Marina se beneficia dos votos perdidos por Dilma por causa das denúncias recentes e pela frustração do eleitor historicamente antipetista, insatisfeito com a campanha considerada excessivamente amistosa do tucano José Serra.

De qualquer forma, mesmo um segundo turno não tira ao PT a perspectiva de eleger sua candidata, no que é inteiramente respaldado pelas pesquisas. Assim, o partido continua com um olho na campanha e outro na disputa paralela travada com o PMDB, em torno da composição do futuro governo.

Nesse contexto, são dados como certos no ministério Dilma: Antonio Palocci, Fernando Pimentel, candidato ao senado por Minas, e Gilberto Carvalho, atual chefe de gabinete de Lula.


 

 

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