Marina critica ‘vitimização’ feita pelo PSDB na quebra de sigilos
A presidenciável do PV, Marina Silva, criticou nesta quinta-feira a “vitimização” feita pelo PSDB no escândalo da quebra de sigilos na Receita Federal. Embora tenha demonstrado solidariedade pela situação de Verônica Serra, filha do candidato tucano e uma das vítimas da quebra de sigilos, Marina disse que a crise não pode ser tratada apenas como […]
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A presidenciável do PV, Marina Silva, criticou nesta quinta-feira a “vitimização” feita pelo PSDB no escândalo da quebra de sigilos na Receita Federal. Embora tenha demonstrado solidariedade pela situação de Verônica Serra, filha do candidato tucano e uma das vítimas da quebra de sigilos, Marina disse que a crise não pode ser tratada apenas como “picuinha eleitoral”.
“Entre a condição de vítima (de Serra) e a omissão do ministro da Fazenda há uma sociedade que está vulnerável e que merece explicações”, disse Marina.
Perguntada sobre a forma como o PSDB está conduzindo a crise e sobre como o escândalo pode atrapalhar seu espaço na mídia, a candidata do PV disse que teme que a sociedade brasileira “continue à mercê apenas do interesse eleitoreiro”. “Essa política de conveniência faz com que as pessoas se sintam vulneráveis, sem saber o que está acontecendo. Se é uma situação de descontrole ou uma manobra eleitoral”, afirmou Marina.
Apesar de também se dizer pessoalmente vulnerável, a presidenciável verde criticou o insistente bate-boca entre Dilma e Serra sobre o escândalo e disse que as acusações que o tucano faz contra a adversária petista são precipitadas.
“Não podemos fazer nenhum pré-julgamento, sob o risco de combater o erro cometendo o mesmo erro”, justificou Marina. “Acho que apenas os indícios não bastam para que se tenha um julgamento peremptório. É fundamental que se tenha a apuração e a prisão dos culpados”, completou.
As criticas da candidata foram endossadas também pelo vice dela, Guilherme Leal. Ele lamentou o ocorrido com a família de José Serra, mas disse que “há um País para ser discutido e não podemos nos prender apenas a esse caso”.
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