Mãe de Isabella é primeira testemunha ouvida pelo juiz

O juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri de São Paulo, começou a ouvir por volta das 19h30 desta segunda-feira as testemunhas de acusação no processo sobre a morte da menina Isabella Nardoni, 5. A mãe da criança, Ana Carolina Oliveira, começou a ser ouvida por volta das 19h30.

Isabella morreu em 2008, ao cair do sexto andar do prédio onde moravam o pai –Alexandre Nardoni– e a madrasta –Anna Carolina Jatobá. Ambos foram acusados pela morte, mas negam o crime. O júri do casal começou por volta das 14h de hoje.

Os acusados acompanham o depoimento de Ana Carolina. É a primeira vez que os três se encontram desde que o casal foi preso.

Júri

A expectativa é que o julgamento se estenda por cinco dias. Inicialmente, 23 testemunhas foram convocadas, mas 16 devem ser ouvidas –seis foram dispensadas pela defesa e uma pela acusação –a avó materna de Isabella, Rosa Oliveira.

O júri do casal Nardoni começou com o sorteio do conselho de sentença, por volta das 14h. Cinco das sete pessoas sorteadas afirmaram ao juiz Maurício Fossen que participam pela primeira vez de um júri. Compõem o conselho quatro mulheres e três homens.

No início dos trabalhos, a defesa do casal Nardoni voltou a pedir o adiamento do julgamento, mas o juiz negou.

Presos em Tremembé, no interior, os acusados chegaram ao fórum por volta das 8h30 e ficaram em celas separadas. Cerca de duas horas depois chegou ao local o pedreiro Gabriel Santos Neto, testemunha convocada pela defesa do casal e que não havia sido localizada até o fim de semana.