Kemp diz que secretaria de Educação admitiu erro ao informar custo de agendas

O deputado estadual Pedro Kemp usou hoje a tribuna do Assembleia Legislativa para informar que a Secretaria de Educação enviou um documento com a informação de um funcionário do almoxarifado com a informação de que o erro foi do funcionário que fez a nota. “O erro foi deles e que mandaram a nota para as escolas […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O deputado estadual Pedro Kemp usou hoje a tribuna do Assembleia Legislativa para informar que a Secretaria de Educação enviou um documento com a informação de um funcionário do almoxarifado com a informação de que o erro foi do funcionário que fez a nota. “O erro foi deles e que mandaram a nota para as escolas com o valor errado”. Em maio deste ano, o parlamentar questionou o valor das agendas produzidas pelo Detran, de conteúdo didático, entregues nas escolas devido a denúncia de alguns educadores. Nas notas enviadas às escolas, o preço unitário das agendas era de R$ 56, enquanto na praça a peça custaria entre R$ 6 e R$ 7.

“Algumas escolas receberam esse material com uma requisição da secretaria apontando o valor total, um custo no mínimo exorbitante e superestimado”, questionou ele na época.

De acordo com Kemp, no documento enviado, o valor de cada agenda é de R$ 6,77 em média. “Eu inclusive fui acusado de entregar um documento falso e agora ficou comprovado que os documentos não eram falsos e sim que inicialmente houve um erro do funcionário do almoxarifado”, explicou.

No início deste mês, ele foi interpelado em ação proposta pelo governo do Estado, quando a Procuradoria Geral do Estado propôs ação de interpelação, questionando o nome do diretor que encaminhou a denúncia à Assembleia Legislativa.

Sobre isso, o segundo secretário da AL afirmou que não dará os nomes dos diretores. “Não vou informar os nomes, a Constituição Federal me assegura esse direito e meu trabalho como parlamentar é questionar os valores quando consideramos que estão exorbitantes. E não fui só eu quem vi essas notas possivelmente erradas, deputados da situação também viram”, ressaltou.

Para o deputado, o fato de o governo querer os nomes pode significar que ele queira aplicar punição nos diretores. Ele analisará a documentação entregue para então se pronunciar se a explicação de erro foi convincente ou não.

Conteúdos relacionados