Juiz nega adiamento do júri de acusadas da clínica de aborto da ex-médica Neide Motta

Cinco mulheres e dois homens fazem parte do juri das acusadas de auxiliarem na prática de aborto da clínica em clínica de planejamento familiar.

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Cinco mulheres e dois homens fazem parte do juri das acusadas de auxiliarem na prática de aborto da clínica em clínica de planejamento familiar.

O juiz Aluizio Pereira dos Santos não aceitou o pedido de adiamento do julgamento das ex-funcionárias da clínica de aborto na clínica de planejamento familiar da ex-médica Neide Motta.

O pedido foi feito pelo advogado de defesa Renê Siufi que alegou excesso de acusação. A defesa também solicitou que fosse retirada a escolta das acusadas, porém Siufi não foi atendido novamente, pois de acordo com o juiz, este é um procedimento normal em julgamentos.

O sorteio dos jurados foi realizado e é composto por cinco mulheres e dois homens. O juiz Aluizio Pereira iniciou a leitura da acusação. 

O Midiamax acompanha o julgamento.

Juri

Serão julgadas a psicóloga Simone Aparecida Cantagessi de Souza, que trabalhou na Clinica de Planejamento Familiar da médica anestesista Neide Mota e as enfermeiras Libertina de Jesus Centurion, Rosângela de Almeida e Maria Nelma de Souza. Elas respondem pelo crime de aborto. Simone Cantagessi e as enfermeiras são acusadas pela prática de 25 abortos, cuja pena em caso de condenação é de 1 a 3 anos por cada paciente.

O advogado Renê Siufi explica que como há recurso tramitando no Tribunal de Justiça sobre a alegação de excesso de acusação é possível que não haja condenação, segundo ele. Porém, os promotores acreditam que há provas suficientes para que as ex-funcionárias sejam responsabilizadas pelo crime de aborto.

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