Enquanto a empresa Financial e a advogada de Jaqueline Batista Aquino não se entendem, a jovem continua sem assistência para o tratamento. Ela foi atingida por uma manga lançada por um caminhão da coleta de lixo e teve parte da face destruída.

Enquanto a empresa Financial e a advogada de Jaqueline Batista Aquino não se entendem, a jovem continua sem assistência para o tratamento que está fazendo. Ela foi atingida por uma manga lançada por um caminhão da coleta de lixo e teve parte da face destruída.

Os familiares dizem que estão passando dificuldades financeiras por causa do custo de aproximadamente R$ 3 mil que já tiveram após o acidente. O embate de entrega de laudos e documentos extrajudiciais está dificultando a assistência médica de Jaqueline e confunde a família, que reclama ainda não ter recebido nenhum tipo de apoio da Financial.

Segundo a advogada da família da jovem, Nilmare Daniele Irala, a empresa se recusou a receber um documento extrajudicial que pede o auxílio médico da empresa, dias depois do acidente. Já o advogado da empresa, Eduardo Campos Filho, garante que até o momento a empresa não sabia que a jovem está sendo representada por um advogado e não teria recebido nenhum documento.

Jaqueline conta que na última segunda-feira (25) dois funcionários levaram documentos para ela assinar. Ela não assinou, pois os papéis estavam em nome de seu pai, o aposentado Aurélio de Oliveira Batista, 50.

De acordo com o advogado da empresa, os documentos seriam para que Jaqueline fornecesse laudos médicos que comprovem a cirurgia feita no último dia 14, além das outras despesas médicas.

“Eles vieram aqui e falaram que se eu não assinasse ficaria pior para mim. Depois o mesmo documento chegou ontem (25) aqui em casa sem o remetente”, conta a jovem.

Acidente inusitado

Jaqueline conta que o motorista do caminhão da coleta de lixo fez uma curva em alta velocidade, atingiu vários galhos de um pé de manga que lançou um fruto e este, por sua vez, atingiu o rosto dela. A vítima reclama que o condutor não prestou socorro.

O acidente aconteceu quando ela voltava da escola às 12h30 do último dia 4, próximo ao cruzamento das ruas Onda verde e Cana verde, no bairro cidade Morena, em Campo Grande. Jaqueline conta que ultimamente não dorme direito, e que após a retirada dos curativos o nariz voltou a sangrar.