Israel lembra morte de 6 milhões de judeus no Holocausto
Israel lembrou esta noite a morte de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) com uma emocionada cerimônia no Museu do Holocausto (Yad Vashem) em Jerusalém na qual participaram as principais autoridades políticas e religiosas do país. Ao cair da noite, o acendimento da Tocha da Lembrança na Praça do Gueto de Varsóvia […]
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Israel lembrou esta noite a morte de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) com uma emocionada cerimônia no Museu do Holocausto (Yad Vashem) em Jerusalém na qual participaram as principais autoridades políticas e religiosas do país.
Ao cair da noite, o acendimento da Tocha da Lembrança na Praça do Gueto de Varsóvia do Yad Vashem marcou o início das homenagens do Dia da Lembrança dos Mártires e Heróis, que se prolongarão amanhã.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assinalou em discurso pronunciado perante centenas de pessoas que o mundo está vendo um aumento do ódio contra o povo judeu “incitado por organizações e regimes do islã radical liderados pelo Irã”, informou o jornal “Yedioth Ahronoth” em sua versão digital.
“Os líderes do Irã se apressam em desenvolver armas nucleares enquanto declaram seu desejo de destruir Israel. Não há protestos firmes, penas duras ou sequer um lamento”, indicou Netanyahu. Segundo ele, “o mundo está aceitando os apelos do Irã para a aniquilação de Israel”.
“Peço às nações iluminadas que se levantem e condenem com firmeza as intenções iranianas e que ajam para frear seu armamento nuclear”, disse o primeiro-ministro.
“Perda irrevogável”
Já o presidente de Israel, Shimon Peres, lembrou a “perda irrevogável” que o Holocausto representou para o mundo. “Temos o direito e o dever de exigir às nações do mundo que não repitam a indiferença que custou milhões de vidas”, ressaltou.
Peres também falou sobre o Irã, destacando que a ONU deve prestar atenção “às ameaças de extermínio pronunciadas por um país-membro contra outro”.
Segundo ele, não se pode permitir que países “capazes de utilizar armas de destruição em massa” tenham acesso a essas armas, porque transformaria o mundo em um lugar “fora de controle”.
Após os discursos, seis sobreviventes do Holocausto acenderam outras tantas tochas em lembrança de cada um dos milhões de judeus assassinados pelos nazistas.
O rabino-chefe de Israel, Yonah Metzger, recitou salmos, enquanto o rabino-chefe de Rishon LeZion, Shlomo Amar, pronunciou o “Kadish”, oração funerária judia.
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