Irmão de pistoleiros paraguaios é executado com 11 tiros

O irmão dos dois pistoleiros vítimas de atentado no fim de semana também foi morto na guerra do narcotráfico que acontece na fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Daniel Vera Domínguez foi encontrado com 11 perfurações de tiro no corpo por volta das 11h de segunda feira (20). De acordo com o jornal […]

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O irmão dos dois pistoleiros vítimas de atentado no fim de semana também foi morto na guerra do narcotráfico que acontece na fronteira de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Daniel Vera Domínguez foi encontrado com 11 perfurações de tiro no corpo por volta das 11h de segunda feira (20). De acordo com o jornal ABC Color, ele saiu da cidade de Yby Yau, de ônibus, e desceu em uma estrada próxima a Guavira, nas proximidades de Pedro Juan Caballero.

Ele disse aos familiares que iria se encontrar com duas pessoas. Testemunhas disseram que uma camionete Toyota preta chegou ao local e dois homens desceram para conversar com Daniel. Um dos homens sacou uma pistola 9mm e disparou várias vezes na vítima.

Daniel é irmão de Ramón Vera Domínguez e Hermínio Vera Domínguez, que na sexta feira foram emboscados em uma rua de Pedro Juan Caballero, por dois homens em uma motocicleta. Hermínio morreu na hora e Ramón está no hospital.v

Os três seriam conhecidos pistoleiros de Yby Yau e as mortes teriam relação com a queima de arquivo. Chefões do tráfico estão brigando para o controle da região e eliminando aqueles que conhecem muito de seus negócios.

No domingo, a polícia encontrou o corpo de Diego Sartorio, também considerado pistoleiro, nas proximidades de Pedro Juan. Sartorio seria um dos pistoleiros envolvidos no atentado contra o ex-chefe do trânsito do município, Ramón Cantaluppi, em dezembro do ano passado.

Pedro Juan Caballero é a capital do departamento (estado) de Amambay e foi considerada a “Cidade Juarez” do Paraguai, em referência a cidade mexicana com maiores índices de violência da América.

Na última semana, várias execuções aconteceram na cidade. Além de corpos desovados, há casos de execuções em plena luz do dia. A conta dos mortos na guerra do narcotráfico chega a 92.

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