Inquérito sobre morte de menino envolvido em briga na Afonso Pena pode ser arquivado

Segundo o delegado Dimitri Érike Palermo, do 3º DP, os quatro supostos criminosos, de classe média alta, foram submetidos a reconhecimento nesta tarde, mas adolescentes não os reconheceram

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Segundo o delegado Dimitri Érike Palermo, do 3º DP, os quatro supostos criminosos, de classe média alta, foram submetidos a reconhecimento nesta tarde, mas adolescentes não os reconheceram

Pode ser arquivado o inquérito sobre a morte do menino de 13 anos, Júlio César dos Santos Flores, vítima de espancamento após se envolver em uma briga nos altos da Afonso Pena na noite do dia 31 de janeiro.

Segundo o delegado do 3º Distrito Policial, Dimitri Érike Palermo, após ouvir quatros dos supostos envolvidos no crime, nesta tarde, não houve reconhecimento de fisionomia deles e por conta da falta de provas, o caso pode vir a ser arquivado.

Um dos jovens suspeitos é Pedro Paulo Pedra, filho do vereador Paulo Pedra.

O irmão da vítima e mais três, foram até a delegacia nesta tarde para a identificação dos suspeitos, mas não deram entrevista à imprensa. A família do menino está revoltada e já havia demonstrado descrença nas investigações.

Porém o diretor geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, delegado Jorge Razanauskas, tinha dito ao Midiamax que rapidamente o caso seria solucionado pelo fato dele já ter informações sobre os quatro suspeitos na morte do adolescente. Faltava, segundo o delegado, esclarecer o motivo da barbárie.

Mas, com a comprovação da inocência dos quatro jovens apontados como responsáveis, a polícia cogitou arquivamento do caso. A morte de Júlio ficaria entre os casos sem solução registrados em Campo Grande que envolve morte de garoto de família humilde.

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