Índice de cheques sem fundos é o menor dos últimos seis anos
Os chamados borrachudos, denominação popular para os cheques devolvidos porque os devedores deixaram de fazer a provisão necessária para honrar os pagamentos, estão quase sumindo das praças na Região Sudeste. Mas ainda são motivo de dor de cabeça para os credores do Norte e do Nordeste do país. A diferença está na mudança da forma de pagamento: a migração crescente para os cartõ…
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Os chamados borrachudos, denominação popular para os cheques devolvidos porque os devedores deixaram de fazer a provisão necessária para honrar os pagamentos, estão quase sumindo das praças na Região Sudeste. Mas ainda são motivo de dor de cabeça para os credores do Norte e do Nordeste do país. A diferença está na mudança da forma de pagamento: a migração crescente para os cartões de crédito que fez com que, na média brasileira, a inadimplência com cheques caísse ao menor nível dos últimos seis anos
Os chamados borrachudos, denominação popular para os cheques devolvidos porque os devedores deixaram de fazer a provisão necessária para honrar os pagamentos, estão quase sumindo das praças na Região Sudeste. Mas ainda são motivo de dor de cabeça para os credores do Norte e do Nordeste do país. A diferença está na mudança da forma de pagamento: a migração crescente para os cartões de crédito que fez com que, na média brasileira, a inadimplência com cheques caísse ao menor nível dos últimos seis anos.
Os dados são do levantamento Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundo, da empresa de consultoria Serasa Experian. De janeiro a outubro deste ano, apenas 1,78% dos cheques compensados em todo o país foi devolvido. O percentual é o mais baixo desde 2004, quando o índice havia atingido 1,58%. No mês passado, o índice foi de 1,56%, ante 1,59%, em setembro, e 1,92%, em outubro de 2009.
Essa queda foi puxada pela preferência maior no uso dos cartões de crédito na Região Sudeste, onde a taxa de devoluções ficou em 1,45%, com o menor índice verificado em São Paulo (1,34%). Já a maior inadimplência ocorreu na Região Norte (4,02%). Só no Amapá, 10,93% do total de documentos compensados foram devolvidos.
No Nordeste, o percentual alcançou 3,12%; no Centro-Oeste, 2,30%; e no Sul, 1,69%. Segundo o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Henrique de Almeida, a mudança no comportamento do uso do cheque não está associada à conjuntura econômica. Para ele, não existe “sinal amarelo na inadimplência no geral, que está sob controle”.
Ele justificou que, com o endividamento crescente do consumidor, pagar as contas com o cartão de crédito significa alongar os prazos de pagamento porque existe a opção de quitar apenas uma parte da dívida, com amortização do valor mínimo. Além disso, destacou Almeida, é cada vez mais cômodo para o cliente usar o “dinheiro de plástico”.
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