Índice de assassinatos cresce em São Paulo 5% nesse primeiro semestre

O total de assassinatos dolosos (com intenção de matar) na capital paulista subiu 5% no primeiro semestre de 2010 em comparação com o mesmo período de 2009, segundo dados da SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo divulgados nesta quarta-feira (28). Já na comparação entre os segundos trimestres de 2009 e 2010, houve queda […]

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O total de assassinatos dolosos (com intenção de matar) na capital paulista subiu 5% no primeiro semestre de 2010 em comparação com o mesmo período de 2009, segundo dados da SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo divulgados nesta quarta-feira (28).

Já na comparação entre os segundos trimestres de 2009 e 2010, houve queda na quantidade de mortes desse tipo. No total, de abril a junho de 2010, foram 284 assassinatos na cidade. No mesmo período de 2009, foram 325 casos (uma queda de 13%). Porém, a diminuição não foi o suficiente para amenizar a alta de 23% do primeiro trimestre e diminuir o total dos assassinatos dos primeiros seis meses do ano.

O número de casos não reflete necessariamente o número de pessoas mortas, pois crimes de homicídios podem ter mais de uma vítima.

Em nota, a SSP diz entender que “o crime contra a vida está sob controle em São Paulo”.

Em todo o Estado, segundo a secretaria, houve uma queda de 2% – de 2.317 assassinatos de janeiro a junho de 2009, para 2.278 no mesmo período deste ano. Os dados do 2º trimestre ajudaram a diminuir o total do semestre no Estado. No primeiro trimestre deste ano, o total de homicídio foi o mais alto desde 2007 no Estado.

O texto enviado pela assessoria de imprensa da SSP afirma que os homicídios no Estada caíram 70% desde 1999, de 35,27 por 100 mil habitantes para 10,69 para cada 100 mil habitantes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) considera que a violência é “epidêmica” quando esse número está acima de dez.

Desde 1995, uma lei obriga o governo a divulgar os dados sobre criminalidade no Estado até 30 dias depois do fim de cada trimestre. Até as 17h30 desta tarde, os dados consolidados ainda não haviam sido divulgados. As informações usadas nos cálculos desta matéria vieram por meio de notas oficiais do governo.

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