Igreja Católica pede voto ético em Dourados

O bispo diocesano de Dourados, Dom Redovino Rizzardo, divulgou nota nesta quinta-feira, em que pede que todos os católicos de Dourados e região, participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições. Confira abaixo a integra da nota: Aos sacerdotes, diáconos, religiosos e fiéis leigos da Diocese de […]

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O bispo diocesano de Dourados, Dom Redovino Rizzardo, divulgou nota nesta quinta-feira, em que pede que todos os católicos de Dourados e região, participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições.

Confira abaixo a integra da nota:

Aos sacerdotes, diáconos, religiosos e fiéis leigos da Diocese de Dourados!

Diante da avalanche de mensagens que, nestes últimos dias, percorrem os meios de comunicação do país, causando sérios transtornos à Igreja e deixando muitos católicos na dúvida, a Diocese de Dourados faz sua a Nota que a Presidência da CNBB – a única que pode falar em nome da Igreja do Brasil – difundiu no dia 16 de setembro.

Com a sabedoria e a prudência de quem se sente comprometido com a situação do país, a Presidência da CNBB declara: «Incentivamos a que todos participem e expressem, através do voto ético, esclarecido e consciente, a sua cidadania nas próximas eleições, superando possíveis desencantos com a política, procurando eleger pessoas comprometidas com o respeito incondicional à vida, à família, à liberdade religiosa e à dignidade humana. Em particular, encorajamos os leigos e as leigas da nossa Igreja a que assumam ativamente seu papel de cidadãos colaborando na construção de um País melhor para todos».

Peço, por isso, aos sacerdotes, diáconos e religiosos que se adéquem a esta maneira de pensar e de agir, a única possível a quem cabe orientar o povo de Deus. Ao mesmo tempo, reafirmo o que já é doutrina da Igreja: não cabe a nós – mas aos leigos – participar da política partidária. Quando isso acontece, geramos confusão e descontentamento entre o povo, coisa que, infelizmente, passou a acontecer em amplos setores da Igreja Católica no Brasil, sobretudo nas atuais eleições. «Toda cidade ou família dividida em grupos que brigam entre si, não poderá durar» (Mt 12,25).

O mesmo cuidado se deve ter com os pregadores (sacerdotes ou leigos) que chegam de outros lugares do Brasil, para que, ao semearem a boa semente da conversão a Deus, não semeiem também a cizânia da divisão entre o povo.

Dourados, 21 de outubro de 2010

Dom Redovino Rizzardo, cs

Bispo diocesano de Dourados

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