Internado na Santa Casa desde quarta-feira passada, dia 15, João Severino do Nascimento, de 76 anos, vítima grave de atropelamento ocorrido em , na segunda-feira, dia 13, aguarda exame de ressonância magnética que pode apontar necessidade de cirurgia. O idoso sofreu fratura na coluna cervical, sem lesão na medula. Conforme a assessoria da Santa Casa, ele está “consciente, orientado e estável”.

Na semana passada, familiares de Severino entraram em contato com a redação do Midiamax e reclamaram da demora no atendimento e também do não fornecimento de um medicamento que o idoso, que é cardíaco, toma há cinco anos.

A assessoria do hospital informou que a equipe médica tem conhecimento de que o paciente faz uso contínuo do medicamento Amiodarona, contudo, foi necessário suspendê-lo. É que o idoso está fazendo uso de outro remédio para o trauma toráxico e o Amiodarona, se aplicado ao mesmo tempo, poderia causar o que os médicos chamam de “interação medicamentosa” e provocar algum mal ao paciente.

Informações da equipe médica apontam que Severino não precisa do Amiodarona neste momento porque sua pressão arterial está sob controle. Ainda conforme a assessoria do hospital, familiares acompanham Severino na Santa Casa e estão sendo municiados pelos médicos de informações sobre a saúde do paciente. Em razão da fratura na coluna, a família teme que o idoso perca os movimentos.

O acidente

O acidente aconteceu na Avenida Clodoaldo Garcia por onde João Severino trafegava de bicicleta. Ao atravessar a avenida, próximo ao cruzamento com a Rua Dalvino Alves Mariano, foi atropelado por uma camionete S-10 de cor branca.

Segundo informações veiculadas na imprensa de Três Lagoas, após bater a cabeça no para-brisa do veículo, a vítima teria sido arremessada vários metros à frente. Com ferimentos na face e na cabeça e escoriações pelo corpo, o idoso foi encaminhado para o Hospital Auxiliadora.

A avaliação médica constatou que uma das vértebras da coluna cervical apresentou lesão. A vítima também perdeu muito sangue devido ao corte na face. Diante da gravidade da situação, a família preferiu trazê-lo para Campo Grande.