Hemosul vai amanhã até a casa do adolescente com leucemia pedir doação de sangue e medula óssea

O Centro Hematologia Hemoterapia de Mato Grosso do Sul vai amanhã(21), até a casa do garoto adolescente Jhony Lucas Figueiredo, de 14 anos, que está com leucemia. A visita e para as pessoas doar sangue e fazer cadastro para outra doação de medula óssea, na rua Santo Angelo, 454, no bairro Coronel Antonino. Ele está […]

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O Centro Hematologia Hemoterapia de Mato Grosso do Sul vai amanhã(21), até a casa do garoto adolescente Jhony Lucas Figueiredo, de 14 anos, que está com leucemia. A visita e para as pessoas doar sangue e fazer cadastro para outra doação de medula óssea, na rua Santo Angelo, 454, no bairro Coronel Antonino.

Ele está internado desde terça-feira(08), no Hospital Rosa Pedrossian. Ele está precisando de doação do sangue tipo O- ( O negativo). Além disso, o garoto precisa de medula óssea.

Há dois anos ele desenvolveu a leucemia, doença que pertence e a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. No dia 22 de novembro de 2008, foi constatada por exames médicos a presença de oito nódulos no pescoço do adolescente. Ele já esteve internado 10 vezes no Hospital Rosa Pedrossian e perdeu 12 quilos por causa do tratamento da quimioterapia.

Familiares e amigos do Jhony, começou a bater de porta em porta para pedir que as pessoas o ajudem com doação de medula óssea. No folheto que está sendo distribuído nas ruas está escrito: A minha cura pode estar em você. Doe medula óssea, venha cadastra-se conto com você. Participe da campanha no dia 21 de novembro na rua Santo Angelo, 454, no bairro Santo Coronel Antonino. No período da manhã das 8h às 11h. Os profissionais do Hemocentro vão estar na casa colhendo os dados das pessoas que possam fazer a doação.

“Ele tem noção do que é a doença. O médico conversa tudo na frente dele. Ele sabe da gravidade. Todos os familiares tentam controlar seu estado emocional. Os dois irmãos e o restante dos familiares já estão cadastrado para fazer a doação, mas é difícil a compatibilidade. Foi passada a informação que a cada 100 mil pessoas pode ter um doador que seja compatível. Graças a Deus, ele é bem calmo, tranquilo e isso ajuda muito no tratamento. Ele quer voltar a estudar parou no 8º ano”, comenta a mãe do garoto Glauce Figueiredo, de 36 anos.

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente. Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil.

De acordo com o Centro Hematologia Hemoterapia de Mato Grosso do Sul, quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação. Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

Quem puder ajudar pode ir à Avenida Fernando Correa da Costa. 1034. Telefone: 3312-1500. Ou entrar em contato com a família do menino pelo telefone: (67) 8446-1813 , 33519851 ou 9295-8695.

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