Haitianos pedem refúgio e fica suspensa deportação
Grupo de 16 pessoas foi detido em MS, ao tentar entrar no Brasil; situação preocupou autoridades pelo fato dos haitianos estarem fugindo da destruição que assolou o Haiti em janeiro
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Grupo de 16 pessoas foi detido em MS, ao tentar entrar no Brasil; situação preocupou autoridades pelo fato dos haitianos estarem fugindo da destruição que assolou o Haiti em janeiro
O grupo de 16 haitianos, preso em Mato Grosso do Sul por entrar ilegalmente no Brasil, está pedindo refúgio no país. Os haitianos estão nesse momento na Delegacia de Imigração da Polícia Federal.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Federal, com o pedido de refúgio fica suspensa a ordem de deportação do grupo, dada ontem, com prazo para que os haitianos deixassem o país em três dias, .
Os haitianos foram pegos pela Polícia Rodoviária Federal em dois grupos que estavam viajando desde janeiro. O primeiro grupo, composto por 8 pessoas, foi preso na quarta-feira, em um hotel de Miranda. Já o outro grupo foi descoberto na quinta-feira, enquanto vinha de táxi para Campo Grande.
Para a polícia, os haitianos disseram ter saído do Haiti, país abalado recentemente por um terremoto que matou ao menos 200 mil pessoas e deixou 1 milhão de pessoas desabrigadas. Eles passaram pelo Panamá e, de lá, viajaram para a Bolívia, de onde chegaram até Corumbá.
O Conselho Nacional para os refugiados fez o pedido de refúgio para o Ministério da Justiça que autorizou e encaminhou o pedido para a Polícia Federal.
Outra luta
Agora, os haitianos, que já conseguiram vencer a primeira batalha que era conseguir ficar no Brasil, têm um novo desafio pela frente que é ter condições materiais de ficar no país. Eles estão sendo auxiliados pela ONG (Organização Não-governamental) “Psicológos sem fronteira” que está pedindo algum lugar para eles ficarem, além de comidas.
Após serem detidos pela Polícia Rodoviária Federal, os haitianos foram levados para o Cetremi (Centro de Triagem do Migrante). Os haitianos estão no auditório da delegacia de Imigração da Polícia Federal.
Do grupo de 16 pessoas, duas são crianças e todos falam o dialeto francês, creole, somente um deles sabe falar espanhol.
(Matéria editada às 12h02 para acréscimo de informações)
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