Haiti: emoção marca embarque de militares de Corumbá
Cinquenta e dois militares do 17º Batalhão de Fronteira de Corumbá (17 BFron) que vão integrar a Força de Paz da ONU no Haiti, seguiram para Campo Grande na manhã desta quinta-feira, 26 de agosto. De lá, os dois pelotões partem para o país centro-americano na sexta-feira, dia 27, onde permanecerão por seis meses. O […]
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Cinquenta e dois militares do 17º Batalhão de Fronteira de Corumbá (17 BFron) que vão integrar a Força de Paz da ONU no Haiti, seguiram para Campo Grande na manhã desta quinta-feira, 26 de agosto. De lá, os dois pelotões partem para o país centro-americano na sexta-feira, dia 27, onde permanecerão por seis meses. O retorno a Corumbá está previsto para fevereiro de 2011. Ao todo são 60 militares de Corumbá, os outros oito já partiram para a missão.
Uma cerimônia, no quartel do 17º Batalhão, marcou a despedida dos familiares. O comandante do Grupamento de Força de Paz, primeiro-tenente Diego Solner, levará para a missão humanitária bandeiras do Brasil e de Corumbá, entregues, respectivamente, pelo comandante do 17º BFron, tenente-coronel Marcelo Dutra de Oliveira, e pelo prefeito Ruiter Cunha de Oliveira.
“É uma missão que tem finalidade de paz; auxílio; atendimento e socorro naquele país irmão. Cada um de vocês aqui vai representar os brasileiros; os pantaneiros e os corumbaenses e para vocês e seus familiares isso é uma honra, uma glória”, disse o prefeito Ruiter Cunha num breve discurso para a tropa.
Lágrimas e orgulho
A despedida foi marcada pela emoção. Principalmente quando, pouco antes do embarque – em dois micro-ônibus – o Comandante liberou a tropa para o contato com os familiares. Os sentimentos de tristeza; saudade e orgulho se misturavam aos olhos marejados ou já com lágrimas compulsivas.
“Dá muito orgulho e ao mesmo tempo tristeza, porque deixamos familiares; namorada; mãe e irmãos aqui. Mas vamos voltar com saúde e a certeza de que cumprimos o nosso dever”, declarou o emocionado soldado Luiz Ferreira abraçado à mãe e à namorada.
A namorada dele, Jéssica, destacou ao Diário que se orgulha porque Luiz vai servir à Pátria. “É uma emoção enorme. Sei que ele vai fazer o bem e voltar tendo a honra de ter executado sua missão da melhor maneira”. Evelin, mãe do soldado contou que os sentimentos se confundem. “Estou vendo meu filho cumprir o seu dever como militar e isso me traz satisfação e orgulho, mas dá uma dorzinha no coração”, afirmou.
O comandante do 17º Batalhão de Fronteira, tenente-coronel Marcelo Dutra de Oliveira, ao se despedir dos militares argumentou que a experiência de 180 dias no Haiti “transcende ao aspecto militar” fortalecendo, em cada um deles, a preocupação “humanitária e de ajuda ao próximo”. O tenente-coronel integrou a Missão Paz da ONU no Timor Leste em 2003.
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