Guerra: PSDB “nunca propôs que DEM indicasse vice de Serra”
O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou na tarde desta segunda-feira (28) que nunca propôs troca para que o DEM pudesse indicar o nome do candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-governador de São Paulo José Serra. “O primeiro caminho do PSDB é não ter uma atitude beligerante. (…) O interesse de […]
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O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), afirmou na tarde desta segunda-feira (28) que nunca propôs troca para que o DEM pudesse indicar o nome do candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-governador de São Paulo José Serra.
“O primeiro caminho do PSDB é não ter uma atitude beligerante. (…) O interesse de todos os partidos que estão na coligação não é de propor vice ou não propor vice. Nós não propusemos em nenhum momento troca nenhuma com o DEM. Não tem isso. A gente nem sequer cogita isso. Os encaminhamentos estaduais obviamente que seguem seu curso”, disse Guerra, em entrevista para a rádio CBN.
Segundo Guerra, a indicação do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) foi bem aceita por PPS e PTB, porém o DEM agiu de forma diferente. “O DEM, legitimamente, disse: tenho o desejo de indicar o vice. Sou um partido forte, tenho base no Brasil todo e pretendo indicar o vice. No mais, essa intenção do confronto não interessa para nós e não vai valer”, disse o senador.
Sobre a possibilidade de haver desavenças entre os partidos, o presidente tucano disse que não acredita que isso acontecerá. “Há discordâncias para indicação de um vice e isso já aconteceu e acontece sempre nas eleições”, afirmou.
Última pesquisa
Guerra comentou, também, sobre a pesquisa CNI/Ibope em que Dilma apareceu com cinco pontos à frente de Serra. Para ele, foi “só mais uma” pesquisa. “Ela mostra que a candidata Dilma ficou tão conhecida quanto o Serra neste período, e que a candidatura dela ficou mais vinculada ao presidente Lula”, afirmou.
Quando questionado sobre a ideia de dissociar a imagem da candidata do PT do presidente do País, Guerra negou que o PSDB pense nisso. “Ninguém quer dissociar, mas o candidato não é o Lula, a candidata é a Dilma. Ela vai ter que aparecer, não vai se esconder o tempo todo. Eu não subestimo o povo para escolher o melhor”.
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