Governo rejeita aumento de 7% para aposentados
O Ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) rejeitou qualquer aumento acima de 7% para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo. Padilha disse que o presidente Lula já precisou vetar reajuste para a categoria outras vezes e que o governo está tranquilo quanto ao assunto. O ministro se reuniu nesta terça-feira com os principais […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) rejeitou qualquer aumento acima de 7% para os aposentados que ganham acima de um salário mínimo. Padilha disse que o presidente Lula já precisou vetar reajuste para a categoria outras vezes e que o governo está tranquilo quanto ao assunto. O ministro se reuniu nesta terça-feira com os principais líderes partidários da Câmara dos Deputados.
“Não nos responsabilizamos com qualquer outra proposta, além daquilo que o governo suporta. Quem tudo quer nada tem”, disse ele. “O governo não está sendo intransigente. Já está dando um aumento real para os aposentados”.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, foi além: “Eu acho que o presidente vai vetar [aumento acima de 6,14%], mas eu não posso dizer pelo presidente. O nosso compromisso foi feito. Não achamos razoável simplesmente porque tem eleição aí todo mundo queira fazer grandes bondades”, apontou o ministro depois de reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega e o governador do Paraná, Orlando Pessuti (PMDB).
Bernardo reiterou a proposta do governo de garantir 6,14% de reajuste aos aposentados. “Nossa posição é essa. Eu não tenho condições de obrigar nenhum líder a fazer o que a gente acordou com as centrais”, afirmou em resposta ao patamar de 7% defendido por líderes do governo.
Mesmo diante da posição dos ministros, os deputados da base reafirmaram após o encontro que devem votar em um reajuste maior, de 7,7%. Esse foi o índice acertado pelos líderes dos partidos aliados no Senado. “Queremos um acordo que englobe a Câmara e o Senado”, afirmou o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).
Padilha disse que já se reuniu com o líder do governo, senador Romero Jucá (RR), e que foi claro ao dizer que um reajuste maior não era possível.
A medida provisória que trata do reajuste dos aposentados que ganham acima de um salário mínimo tranca a pauta da Câmara. Originalmente, ela concede um aumento de 6,14%.
O relator da proposta, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), garante que vota o texto esta semana, mesmo se for para ser derrotado.
Previdência
Mais cedo, o ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, disse que o Executivo já fez sua parte e que nem o reajuste de 7% para as aposentadorias, negociado com líderes da base governista na Câmara, está assegurado.
“Havia uma discussão na Câmara, mas agora o assunto está nas mãos do Legislativo, que vai decidir o índice e de onde virá o dinheiro. O Executivo fez sua parte: o reajuste de 6,14%, que está na medida provisória”, declarou Gabas, referindo-se às divergências sobre o reajuste levantadas no Senado. Os senadores querem um aumento de 7,7% para os benefícios.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Semana começa com 3556 vagas de emprego em Mato Grosso do Sul
São 956 vagas para a capital que abrangem diversas áreas e níveis de escolaridade
Com feira de adoção e desfile de pets, ação em shopping de Campo Grande reforça combate ao abandono animal
Evento foi realizado no shopping Bosque dos Ipês, na tarde deste sábado (14)
Grupo especializado em roubo de camionetes é ligado a facção e usava codificador de chaves
Investigações mostram que ordens de furtos vinham de presídio de Mato Grosso
Lula segue internado e fará exames de sangue, diz boletim médico
Alta está prevista para a próxima semana
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.