Governo construirá lago em parque para conter águas do Prosa

O secretário de Estado de Obras Públicas e de Transportes, Edson Giroto, afirma que o governo do Estado irá apoiar a prefeitura de Campo Grande, conforme determinação do governador André Puccinelli, no que diz respeito às obras de contenção de águas pluviais no córrego Prosa. O córrego nasce no Parque dos Poderes, e encontra-se com […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O secretário de Estado de Obras Públicas e de Transportes, Edson Giroto, afirma que o governo do Estado irá apoiar a prefeitura de Campo Grande, conforme determinação do governador André Puccinelli, no que diz respeito às obras de contenção de águas pluviais no córrego Prosa.

O córrego nasce no Parque dos Poderes, e encontra-se com o Sóter na Via Park, logo após o Parque das Nações Indígenas, seguindo sob a confluência com a avenida Afonso Pena e depois pela avenida Fernando Correa da Costa, locais onde a enxurrada destruiu as vias públicas e parte de condomínios.

“Estamos sempre juntos aos 78 municípios, e vamos atender Campo Grande assim como atendemos Coxim, Aquidauana, Miranda, Novo Horizonte do Sul, entre outros. Estamos juntos para dividir responsabilidades, para solicitar ajuda ao governo federal para destinar recursos, e essa parceria com todos os municípios é obrigação da administração estadual, que visa olhar por todos”, revela ele.

Giroto diz que será licitada, em torno de 60 dias, a obra de um segundo lago no Parque das Nações Indígenas, que recebe as águas do córrego Prosa, de forma que a velocidade das enxurradas seja diminuída, minimizando o impacto das águas do Sóter e do Prosa no encontro das tubulações sob a avenida Afonso Pena. Tudo será feito de acordo com a legislação ambiental, com estudo de impacto ambiental, garantindo o equilíbrio ecológico. A obra se adequará ao projeto do Aquário Natural do Pantanal, previsto no programa MS Forte para ser construído no Parque das Nações indígenas, que está em vias de ser revitalizado.

“Tenho ciência do que está acontecendo, fui secretário de Obras do município e o fato é que os tubos e canais que passam sob ruas e avenidas estão subdimensionados. O volume de cheia atual tem um poder de concentração muito mais rápido e que nós, engenheiros, não estávamos preparados para oferecer uma solução. Esses tubos foram dimensionados com dados referentes à média de precipitação pluviométrica dos últimos 50 anos, agora esses números estão mudando, está chovendo muito mais em menos tempo, então vamos nos preparar para os próximos 50 anos”.

Giroto disse ainda que os estudos quantitativos não foram fechados, mas que a obra deve girar em torno de R$ 2 milhões. “Não podemos trabalhar empiricamente, achando que há uma única solução. Temos de fazer com calma e responsabilidade, sendo cobrado pelos administradores estadual e municipal, para chegarmos a um plano diretor de drenagem definitivo para os pontos de estrangulamento dos problemas de cheia”, disse ele, adiantando que não será essa única obra que vai sanar todos os problemas.

Conteúdos relacionados