“Golpe do baú” pode ter derrubado banco de Silvio Santos

A principal hipótese para o rombo do Banco Panamericano, que foi coberto com um aporte de R$ 2,5 bilhões que virá do FGC (Fundo Garantidor dos Bancos), é uma suposta fraude nos resultados da empresa para melhorar os bônus que os executivos recebem no fim do ano. O “golpe do baú” na instituição financeira do […]

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A principal hipótese para o rombo do Banco Panamericano, que foi coberto com um aporte de R$ 2,5 bilhões que virá do FGC (Fundo Garantidor dos Bancos), é uma suposta fraude nos resultados da empresa para melhorar os bônus que os executivos recebem no fim do ano.

O “golpe do baú” na instituição financeira do grupo Silvio Santos, segundo especialistas teria sido a causa da demissão de toda a diretoria antiga e a contratação de novos profissionais.

O especialista em gestão de fraudes e diretor da consultoria B2 – Business Brain, Wagner Bronze Damiani, afirma que já viu esse tipo de prática acontecer em outras empresas e em outros setores da economia.

 – Quando eu li isso hoje nos jornais, imaginei que era uma hipótese bem razoável. Sou professor no Brasil e nos Estados Unidos. Não há uma regulamentação bancária tão forte nos EUA como há no Brasil, mas, por outro lado, o [sistema] jurídico deles é muito bom e [lá] vai todo mundo para cadeia. Muitas vezes, a pessoa faz [as fraudes] no Brasil, mas ela só recebe umas “palmadas na mão”. As pessoas aprontam porque não têm tanto medo da punição.

João Ildebrando Bocchi, economista e professor de economia brasileira da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), concorda que a possibilidade de fraude para ampliar os lucros dos executivos é plausível..

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