Gestantes são imunizadas na 2ª etapa de vacinação contra a gripe suína

Gestantes, portadores de doenças crônicas abaixo de 60 anos e crianças entre 6 meses e menores de 2 anos (1 ano, 11 meses e 29 dias) já estão sendo imunizadas contra o vírus da gripe A (H1N1). Eles fazem parte do público-alvo da segunda etapa da vacinação que começa hoje e termina, para as gestantes, no dia 7 de maio e, para as crianças e portadores de doenças crônicas, a etapa finaliza em 2 de maio.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau), em Campo Grande, a expectativa é de que 11.416 gestantes sejam vacinadas, 19.224 crianças entre seis meses e menores de 2 anos e 39869 portadores de doenças crônicas.

Um dos locais em que a vacina está disponível é no Posto de Saúde do bairro Tiradentes, onde, logo de manhã, componentes do público-alvo já estavam fazendo fila para receber a dose da vacina. Dentre eles, estava a gestante Miriam Garcia, de 27 anos, grávida de 9 meses. Ela soube da vacina através do seu médico e, por isso, decidiu imunizar também sua filha que está para vir.

Além das gestantes, na fila também havia mães e avós com crianças de colo, prontas e receosas em tomar a vacina. O pequeno Théo Romanini, de apenas 1 anos e quatro meses, foi uma das primeiras crianças a serem imunizadas contra a doença. O menino chorou no momento da aplicação, mas, minutos depois, já estava sorrindo no colo da avó Daisy Romanini, de 51 anos, que soube da campanha pela imprensa e fez questão de trazer o neto para ser imunizado.

“Eu soube pela imprensa, decidi vir logo cedo para imunizar ele. É um vírus sério que já matou muitas pessoas no mundo. Além da H1N1, ele também tomou a pneucócica que previne contra pneumonia e que está disponível”, afirma a mulher. Daqui a 30 dias, o pequeno Théo deverá voltar ao posto de saúde para receber o reforço da vacina, necessário para as crianças.

A senhora Neuza Fernandes Jara, de 59 anos, portadora de diabetes (doença crônica) também não perdeu tempo e foi ao posto de saúde do Tiradentes para receber a sua dose da vacina. Logo depois, ela conta da segurança que sente por estar imunizada.

“Eu vim porque eu tenho diabete, uma doença crônica. Eu acho muito bom estar imunizada porque é uma coisa que mata. A gente fica mais tranqüila, porque estamos livres de mais uma doença”, afirma dona Neuza.