Futebol tem que acabar com faltas ‘brutais’, diz membro da Fifa

Sanções mais duras e uma nova mentalidade devem entrar em campo para por fim às faltas “brutais” nas partidas de futebol, disse um alto membro do comitê executivo da Fifa nesta quinta-feira. O belga Michel D’Hooghe, que também dirige o comitê médico da entidade, disse conhecer casos de jogadores que machucaram intencionalmente outros atletas e […]

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Sanções mais duras e uma nova mentalidade devem entrar em campo para por fim às faltas “brutais” nas partidas de futebol, disse um alto membro do comitê executivo da Fifa nesta quinta-feira.

O belga Michel D’Hooghe, que também dirige o comitê médico da entidade, disse conhecer casos de jogadores que machucaram intencionalmente outros atletas e que a Fifa deveria por fim à prática.

“Eu fiz uma compilação de faltas graves com consequências graves nos últimos dois ou três anos nas mais importantes competições no mundo”, disse D’Hooghe na Conferência de Líderes no Futebol.

“Eu não me atreveria a apresentá-lo, tiraria o apetite de vocês. É terrível. Isto deve ficar fora (do jogo).”

“Este é o meu desejo, de que toda brutalidade que às vezes chega perto da criminalidade no campo seja eliminada no interesse de nossos jogadores e de um bom jogo de futebol”.

O meia do Manchester City Nigel de Jong foi cortado da seleção holandesa após sua falta, que não foi punida, em que quebrou a perna de Hatem Ben Arfa, do Newcastle United, em jogo pelo Campeonato Inglês no domingo.

D’Hooghe, que foi presidente do comitê organizador da Euro 2000, disse defender o aumento da punição para jogadas perigosas.

“Se você permite a si mesmo acabar com a carreira de seu colega, por quê eu deveria dizer que você poderia voltar após 14 dias?”, disse.

“Acho que você deve punir estas jogadas muito severamente, o que significa uma exclusão longa, longa dos jogos”.

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