Fórum MS pela Ética briga para operação Uragano ‘não acabar em pizza’
Na tarde de hoje, Elenice Pereira Carile e Marco Antônio Castello, membros da Comissão Executiva do movimento “Fórum MS pela Ética” reuniram-se com o Procurador Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Alberto de Oliveira. O manifesto surgiu a partir da Uragano, a operação da Polícia Federal que mandou para a prisão políticos […]
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Na tarde de hoje, Elenice Pereira Carile e Marco Antônio Castello, membros da Comissão Executiva do movimento “Fórum MS pela Ética” reuniram-se com o Procurador Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Paulo Alberto de Oliveira.
O manifesto surgiu a partir da Uragano, a operação da Polícia Federal que mandou para a prisão políticos e empresários de Dourados implicados com crimes de corrupção.
O movimento quer ainda que as declarações do deputado estadual Ary Rigo, do PSDB, sofram severa investigação. O parlamentar disse que dinheiro da Assembleia Legislativa era repartido entre membros do Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual e o governador reeleito do Estado, André Puccinelli, do PMDB.
Elenice e Castello foram entregar ao prourador os nomes dos integrantes da “Comissão Executiva” do Fórum, que segundo Castello, secretário da comissão, somam nove pessoas e foram escolhidos para compor o grupo estará nas reuniões na Procuradoria.
A lista foi entregue a pedido do Procurador Geral. Ela é composta por sete advogados indicados pela OAB, pelo presidente da Acrissul, Chico Maia e pelo procurador jurídico da Câmara de Dirigentes e Lojistas (CDL), Guilherme Frederico Figueiro Castro.
De acordo com Castello, a cópia do inquérito da operação “Uragano” já foi enviada para Brasília e eles acompanham os trâmites do processo. “A Polícia Federal já enviou a cópia do inquérito para Brasília. Agora vamos acompanhar o desenrolar de tudo, viemos fazer o acompanhamento do processo”, explicou ele.
Para Elenice, o movimento é a esperança que “tudo não termine em mais uma pizza”, enfatiza. Segundo ela, o grande interesse é que os fatos sejam apurados “Na verdade o processo nunca tramita no mesmo ritmo que a sociedade espera, mas acredito que devido a repercussão será bem apurado. As denúncias envolvem os três poderes”, enfatiza.
O grupo está estudando a viabilidade de uma manifestação juntamente com os representantes do “Fórum contra a Corrupção” e na próxima quarta-feira (27) eles já terão a data da próxima reunião.
Compõe a comissão executiva os advogados Alexandre Morais Cantero, Elenice Pereira Carile, Gustawo Adolpho de Lima Tolentino, Jully Heyder da Cunha Souza, Leonardo Nunes da Cunha, Marcelo Barbosa Martins, Marco Antonio Castello, Chico Maia e Guilherme Castro.
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